De acordo com moradores de Feijó, há
mais de um ano famílias de alguns bairros vêm sofrendo com a falta de condições
para trafegabilidade em algumas áreas.
O Programa Ruas do Povo, lançado em 2011, é
considerado uma das ações estruturantes do governo do Estado do Acre, no qual
foram investidos mais de R$ 700 milhões, oriundos de empréstimos bancários.
Mesmo assim, continua gerando uma série de
descontentamentos para as comunidades do interior: depois dos moradores de
Epitaciolândia se queixarem que as ruas estão “desmanchando”, é a vez dos
moradores do município de Feijó reclamarem da má qualidade das obras.
De acordo com moradores de Feijó, há mais de um ano
famílias de alguns bairros vêm sofrendo com a falta de condições para
trafegabilidade em algumas áreas, como é o caso dos moradores da rua Samuel
Elias, bairro Genir Nunes, que diariamente enfrentam as consequências de um
serviço inacabado do Programa Ruas do Povo.
Cansados de apenas reclamarem, estes últimos
decidiram fazer um protesto inusitado, plantando bananeiras nas ruas
intrafegáveis.
"Só tiraremos quando resolverem essa situação,
pois também pagamos nossos impostos, não é só o povo do centro", afirmou
um deles.
Os moradores dizem que antes de radicalizar o
protesto, eles fizeram inúmeros apelos via rádio para sensibilizar as
autoridades.
Um das denúncias à imprensa de Feijó, em janeiro de
2012, dava conta das dificuldades de tráfego nestas ruas.
Segundo a denúncia, uma caminhonete traçada da
Eletroacre teve que ser rebocada depois de atolar durante um serviço de rotina.
Inconformados, eles afirmam que há um ano foi
aberta uma imensa vala na referida rua para que fosse executado um serviço de
drenagem, que nunca aconteceu, e o buraco permaneceu no local, dificultando a
passagem e conferindo um aspecto negativo à via.
Para os moradores da região o que existe é falta de
preocupação das autoridades com a real situação do bairro em questão.
A reportagem da Agência ContilNet ligou para o
diretor presidente do departamento de Pavimentação e Saneamento, Gildo Cesar,
através do telefone celular final 55, mas não obteve sucesso.
CONTILNET.COM
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