Senador se reuniu com conselho fiscal e
administrativo e foi informado sobre as conquistas da organização que reúne
mais de 2 mil cooperados e movimenta mais de R$ 70 milhões por ano.
O
senador Jorge Viana visitou nesta sexta-feira (20) a sede da Cooperativa
Central de Comercialização Extrativista do Acre (Cooperacre), em Rio Branco, onde
se reuniu com os principais dirigentes da entidade e os presidentes das
associações, delegados representantes das regionais, conselheiros de administração
e conselheiros fiscais. Presente em 14 dos 22 municípios acreanos, a Cooperacre
trabalha atualmente com beneficiamento, industrialização e comercialização de
castanha, polpa de frutas e também de borracha, movimentando quase R$ 70
milhões por ano, sendo considerada um exemplo de gestão e de empreendedorismo
sustentável.
“Durante
o meu primeiro governo, a gente estimulou a criação da cooperativa de
produtores, uma das ideias que o Chico Mendes sempre teve e defendeu, e que
agora é uma realidade. Com o governo do Binho esse apoio seguiu, na época dos
governos Lula e Dilma. Tinha a compra da produção pela CONAB, foi quando o
mercado melhorou bastante, especialmente de castanha, com a reeducação
alimentar das pessoas e o uso das barras de cereais. No governo Tião Viana
houve uma expansão das fábricas e hoje a situação é fantástica”, declarou
Viana.
O
vice-presidente da Cooperacre, Antônio Mendes, e o superintendente Manoel
Monteiro apresentaram ao senador as principais conquistas da cooperativa nos
últimos meses. Também esteve presente ao encontro o presidente do Sindicato dos
Trabalhadores Rurais de Xapuri, Assis Monteiro, e o secretário municipal de
Agricultura e Floresta de Rio Branco, Mário Fadell.
Fundada
em 2001, a Cooperacre é gerida atualmente pelo extrativista Manoel Monteiro e é
responsável pela maior parte da produção de castanha beneficiada do país, com
planos de se tornar a maior do mundo. Sua capacidade é de beneficiar mais de 3
mil toneladas de castanha, contando com mais de 2.200 cooperados. A cooperativa
detém, atualmente, contrato com três empresas multinacionais de grande
credibilidade do mercado de alimentos, e garante a demanda com as três
indústrias localizadas nos municípios de Brasileia, Xapuri e Rio Branco.
A
produção de polpa de frutas chega a 1 milhão de toneladas por ano, de açaí,
cupuaçu, acerola e graviola. Já em relação à borracha, a expectativa da
organização para este ano é de beneficiar 500 toneladas do produto em suas
fábricas.
“Me
reuni com o conselho fiscal da cooperativa, que tem uma gestão transparente e
participativa, formado pelos próprios produtores e líderes comunitários das
associações. Então é um modelo econômico de uma economia sustentável, de baixo
carbono, que protege e conserva as florestas, e que vê a floresta como um ativo
econômico, que deve ser usada e preservada ao mesmo tempo”, defendeu o
parlamentar que aposta na Cooperacre como uma referência para a Amazônia: “Fico
feliz de ter ajudado no começo e ver que um sonho idealizado por Chico Mendes e
pelos nossos governos, hoje é uma realidade e um exemplo”.
Fonte: Assessoria de Gabinete