quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Marco Aurélio vota pela rejeição da denúncia contra Bolsonaro por racismo; Moraes pede vista e adia decisão.


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Réu por apologia ao crime de estupro, candidato a presidente foi denunciado por suposta ofensa a negros e quilombolas. Deputado diz que Ministério Público quer criminalizá-lo por opiniões.

O ministro Marco Aurélio Mello votou nesta terça-feira (28) pela rejeição da denúncia apresentada pela Procuradoria Geral da República (PGR) contra o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) pelo crime de racismo.
Marco Aurélio é o relator da denúncia. Quando placar estava 2 a 2, o ministro Alexandre de Moraes pediu vista (mais tempo para analisar o caso) e, com isso, a decisão do STF foi adiada.

Réu por apologia ao crime de estupro e por injúria, Bolsonaro é candidato a presidente da República e, embora o STF já tenha decidido que réus não podem ocupar a linha sucessória da Presidência, atualmente não há impedimento legal para concorrerem nas eleições.
O candidato é réu no caso em que disse que não estuprava a deputada Maria do Rosário (PT-RS) porque ela "não merece" e não faz o "tipo" dele.


G1.com

Dólar fecha em alta com incerteza eleitoral

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O dólar fechou em alta terça-feira (28), em meio à cautela diante das incertezas com o cenário eleitoral doméstico predominando no mercado, destaca a Reuters. Com isso, a moeda fechou novamente no maior valor desde janeiro de 2016.

A moeda norte-americana subiu 1,44%, vendida a R$ 4,14. Veja mais cotações. Na máxima do dia, a divisa atingiu R$ 4,147, segundo o ValorPro.
O valor de fechamento desta terça é o maior desde 21 de janeiro de 2016, quando o dólar terminou o dia em sua máxima histórica de R$ 4,1631.

Já o dólar turismo era vendido perto de R$ 4,31 nesta terça, sem considerar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
No dia anterior, a moeda fechou em queda, em um movimento favorecido pelo acordo comercial entre Estados Unidos e México que ainda promovia a busca pelo risco no exterior nesta terça-feira, segundo a Reuters.
Esse bom humor chegou a motivar uma queda do dólar, mas o movimento perdeu força no mercado doméstico diante da apreensão eleitoral.









JORDÃO: JANAINA FURTADO LANÇA CANDIDATURA NO MUNICÍPIO NESTA QUINTA FEIRA.



Janaina Furtado, candidata ao Governo do Acre pela Rede Sustentabilidade, visitará o município de Jordão nesta quinta feira, 30 de agosto. 

Na agenda, uma reunião à noite com a comunidade para apresentar suas principais propostas e formalizar a fundação de seu partido no município.

Na sexta feira, 31 de agosto, fará uma visita à uma creche municipal, órgãos estaduais e conversará com o prefeito Elson Farias. Fará também conversas com apoiadores de sua candidatura.

No sábado retorna para Tarauacá, onde a tarde participa da fundação de uma ONG defesa dos animais. 








(assessoria)

MPE pede à PF investigação sobre suposta manipulação de números na pesquisa da Vox Populi.


O Ministério Público Eleitoral do Acre encaminhou à Polícia Federal um pedido de abertura de inquérito para apurar suposta manipulação de números na pesquisa eleitoral realiza pela Vox Populi e divulgada em um jornal local.
A denuncia teve como base sete áudios enviados ao MPE, relatando a possível fraude nos questionários do levantamento que pode ter sido realizado apenas em Rio Branco e divulgado como se fosse em vários municípios do Estado.
Os áudios foram anexados no pedido de abertura de investigação e encaminhados à Polícia Federal. Nas gravações, pessoas que trabalham realizando pesquisas relatam como teria ocorrido a suposta fraude dos números.
Segundo o MPE, a fraude estaria caracterizada quando o esquema é relatado nas troca de gravações e deixa evidente que os questionários não foram preenchidos nos municípios relatados pela Vox Populi no momento do registro da pesquisa.
Os responsáveis pela pesquisa teriam realizado o levantamento sem sair de Rio Branco. O MPE pede ainda que seja investigado o envolvimento da Companhia de Selva, empresa que cuida da mídia das administrações petista do Acre.
No total, o MPE recebeu sete áudios que revelariam, em tese, a manipulação dos números pelos responsáveis pela Vox Populi no Estado. A pesquisa teria custado a quantia de R$ 93 mil e foi encomendada por um empresa e divulgada por outra.
Segundo a Lei Eleitoral, os responsáveis pela pesquisa podem ser enquadrados por divulgação de pesquisa fraudulenta que constitui crime, punível com detenção de seis meses a um ano e multa no valor entre R$ 50 mil a r$ 100 mil.
O MPE requisitou a instauração de Inquérito Policial para investigação da pesquisa e de todos os atores envolvidos na realização do levantamento que deveria ter sido realizado em todo o Acre e dos responsáveis pela divulgação.

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Igarapé Judia passará por revitalização, garante Petecão.

O senador Sérgio Petecão (PSD) comemorou, nesta quarta-feira (08), a aprovação do projeto eletrônico da revitalização do Igarapé Judia, no município de Senador Guiomard. Os recursos necessários para a obra, no valor R$ 500 mil, foram empenhados em 2017, e são provenientes de emenda destinada pelo Petecão, junto ao Programa Calha Norte, do Ministério da Defesa.

O projeto está sendo elaborado pela equipe da AMAC, atendendo as necessidades apresentadas pelo prefeito André Maia (PSD), e prevê a construção de um mirante, restaurante, lanchonete, pórtico de entrada, bancos, lixeiras, iluminação, escada, plataforma elevada, parque, três quiosques duplos, ponte de acesso a ilha dos quiosques, duas mesas de jogos e calçamento com acessibilidade.

O projeto seguirá para análise do Calha Norte e, tão logo seja aprovado, o órgão dará autorização à prefeitura para licitar e iniciar as obras. “Tenho que parabenizar a equipe da AMAC e o prefeito André Maia pelo belo trabalho de concepção do projeto, que dará outra cara ao local”, afirma Petecão.

Fonte: Assessoria

quarta-feira, 8 de agosto de 2018

Jorge Viana faz prestação de contas do mandato em Plácido de Castro.



Durante evento realizado na Câmara dos Deputados, senador recebeu apoio e falou sobre a crise política e econômica do país

Como forma de prestar contas de sua atuação no Senado Federal, o senador Jorge Viana continua percorrendo os municípios do Acre para apresentação da revista Desafios do Tempo. Nesta quinta-feira, 02, ele esteve em Plácido de Castro. Na Câmara de Vereadores do município, o parlamentar recebeu apoio de lideranças políticas e comunitárias e conversou sobre o momento de crise política e econômica do Brasil.

Jorge Viana, que é pré-candidato à reeleição, fazendo um relato sobre sua atuação no parlamento destacou a importância da política para a promoção das mudanças. "O que me motiva a continuar na política é exatamente esse momento ruim pelo qual todos os brasileiros estão passando. Acho que posso ajudar muito o Acre com minha experiência. É em momento assim que temos que oferecer seriedade e responsabilidade para buscar o melhor para o nosso Acre”, declarou durante o encontro.

Um dos colaboradores do lançamento da revista do senador Jorge Viana em Plácido de Castro, Luciano Barros, comentou sobre o evento: "Isso aproxima o trabalho do senador com a população. Muitas vezes ele fica em Brasília, trabalha muito, como é o caso do Jorge, mas precisa estar perto da população para mostrar o que foi feito. É muito importante essa prestação de contas”.

O senador fez também um relato sobre sua trajetória política, desde quando começou como prefeito e depois como governador do Acre. “Nós já construímos muita coisa bonita juntos e tenho fé e esperança de que podemos voltar a viver bons dias no nosso Acre e no Brasil. Para isso temos que pensar bem e não podemos abrir mão das pessoas com experiência de gestão e com vontade de trabalhar”.

Assessoria

Esqueçam o Lula...


                                                                  Luiz Carlos Borges da Silveira     
        
Está ocorrendo fato inusitado – e preocupante – em torno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, fato este relacionado com sua situação de político preso e do ano eleitoral.

Deliberadamente ou não, há campanha induzindo a ilações de que existe intenção de transformá-lo em mito e injustiçado sugerindo que seja ele o único capaz de dar jeito na situação do país. Daí a massiva repercussão de qualquer assunto que a ele tenha ligação, mesmo que irrelevante. A militância, partidários, admiradores e sua defesa jurídica têm o direito de promover o movimento, mas há outros estratos engajados, além da mídia disposta a fazer papel de caixa de ressonância - desses, não se sabe o interesse. E até mesmo a avaliação crítica acaba favorecendo o interessado, é a repetição da velha máxima: ‘falem mal de mim, mas falem’ ...

Lula é um político preso, não um preso político como forçam em repetir na busca do convencimento impossível. Foi investigado, indiciado, julgado e condenado em ação penal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, delitos praticados quando estava no cargo, em processo cercado de todas as garantias constitucionais, ou seja, um processo legal em primeira instância e depois confirmado por colegiado de segunda instância, que inclusive ampliou a pena.

Tentar fazer do ex-presidente um inocente é negar os delitos cometidos e aceitá-los como licitudes, é afronta à Justiça e tentativa de invalidar a operação (Lava Jato) de combate à corrupção que o levou à prisão.

Essa campanha política em favor de Lula é algo muito perigoso porque pode resultar na formação de falso mito com reflexo nas pesquisas eleitorais, como se tem notado, gerando um círculo vicioso: o movimento insufla os descontentes cujo pensamento se reflete nas consultas; a posição de liderança do político preso fornece combustível ao movimento, que influencia as pesquisas...
Lula é, ‘ipso facto’, um condenado e nessas condições não pode e não deve ser candidato (certamente não o será), pois do contrário seria revogar a lei e todos os esforços de combate à imoralidade e a corrupção na política e na administração pública.

Se o ex-presidente está preso é porque delinquiu... e há ainda outros processos bem mais ‘pesados’ do que esse pelo qual foi apenado. Além disso, é bom lembrar que Lula da Silva é reincidente, pois em seu primeiro mandato ocorreu o caso de corrupção conhecido como mensalão, que não o atingiu diretamente, mas deixa evidente que ele sabia e endossou. Assim como a Lava Jato, que ele tenta denegrir e afirma que nada sabe sobre os crimes apurados nessa investigação que parece não ter fim, dada a extensão da teia que onerou não somente a Petrobras e o BNDES como outros segmentos da administração pública e da iniciativa privada que viviam em estado promíscuo. Para um chefe de governo afirmar que não sabia de nada do que se passava nos altos e médios escalões do governo é passar atestado de completa alienação – ou de conivência.


Portanto, esqueçam Lula! deixem-no a cargo de quem de direito, a Justiça. Criar factoides até a partir de uma carta simplória significa não agir de boa-fé. Basta a insana atuação da defesa que impetra recursos em profusão, todos sem base, tanto que são sistematicamente negados. Além disso, a banca advocatícia de Lula abona recursos de pessoas comuns (aparentemente ‘laranjas’), como aconteceu no início do mês de julho, quando o STJ julgou 146 recursos, levando a presidente do órgão, ministra Laurita Vaz, a escrever em um despacho que "o Poder Judiciário não pode ser utilizado como balcão de reivindicações ou manifestações de natureza política ou ideológico-partidárias". A cada recusa da Justiça a defesa, lideranças, militância e amigos petistas reverberam os refrãos de que Lula é um injustiçado e que há plano específico para evitar que ele venha ser candidato novamente, apoiando seus argumento nas pesquisas, o que certamente acaba refletindo na campanha.

O bom senso diz que se deve tirar Lula do âmbito político-eleitoral e deixar que a Justiça decida, sob a égide da lei, à luz dos fatos.

Acredita-se que haverá sucessivo e amplo leque de recursos forçando o registro da candidatura de Lula. Espera-se da Justiça Eleitoral firmeza para não relevar a repercussão partidária e decidir com base na lei (da Ficha Limpa inclusive) e do precedente jurídico-penal do candidato.

Em outubro o Brasil vai às uras para escolher o próximo presidente. É desejável que o processo não venha a ser conturbado pela situação de quem perdeu o direito de participar das eleições; que os eleitores tenham discernimento para escolher um candidato ficha limpa, elegê-lo e apoiá-lo, para que o país volte a trabalhar em paz política.

Esqueçam Lula e suas bravatas, esqueçam as chicanas jurídicas de sua defesa, esqueçam a militância partidária. Dar curso a factoides é colaborar para ambiente e clima inadequados e impróprios que em nada contribuem, somente servem a quem deseja instabilidade e conturbação.

*Luiz Carlos Borges da Silveira é empresário, médico e professor. Foi Ministro da Saúde e Deputado Federal.