terça-feira, 10 de dezembro de 2019

O fundão eleitoral vai aumentar a fortuna de quem governa partidos.

Deputados e senadores apoiam aumento do fundo partidário



Nas democracias avançadas, frentes suprapartidárias costumam ser formadas quando ameaças domésticas ou externas colocam em risco o futuro da nação. As principais correntes suspendem a sequência de confrontos e se unem no combate ao inimigo comum. No Brasil, a formação de um ajuntamento de siglas é quase sempre o prelúdio de mais uma bandalheira extraordinariamente lucrativa. Os partidos se agrupam para que os políticos metam a mão mais facilmente no bolso de eleitores indefesos. Foi o aconteceu neste começo de dezembro no Congresso Nacional.

Decididos a aumentar o tamanho do fundão eleitoral — Fundo Especial de Financiamento de Campanha, segundo a certidão de batismo — deputados e senadores arquivaram antigas desavenças por algumas horas. Com a harmonia ansiosa de casal em lua de mel, parlamentares do PT e do PSDB, do DEM e do PCdoB, do PSL e do PDT e outros parceiros improváveis rejeitaram no plenário um veto do presidente Jair Bolsonaro e depois, na Comissão Mista de Orçamento da Câmara, elevaram a gastança prevista para 2020 de R$ 2 bilhões para R$ 3,8 bilhões.

"Não existe dinheiro público; existe o dinheiro dos pagadores de impostos", ensinou a primeira-ministra inglesa Margareth Thatcher. Cumpre ao Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário administrar com sensatez e eficácia o que a pesada carga tributária arranca dos cidadãos comuns. Na semana passada, a maioria do Congresso reafirmou que não sabe disso. Ou finge que não sabe — o que dá na mesma. Se tivessem algum pudor, o bando de representantes do povo não teria duplicado uma quantia já obscena com o confisco de verbas reservadas a áreas infinitamente mais relevantes.

Três setores foram especialmente desidratados pelos gestores de picadeiro: saúde (R$ 500 milhões), educação (R$ 280 milhões) e infraestrutura (R$ 380 milhões). A terceira área alcançada pela sangria terá de reduzir o ritmo da construção de moradias populares e da expansão da raquítica rede de saneamento básico. Muita canalhice e pouca vergonha — eis o binômio que resume o criminoso transplante orçamentário urdido nas catacumbas do Poder Legislativo.

Parido em 2017, o fundão que nem deveria ter nascido vai financiar pela primeira vez a campanha de candidatos a prefeito ou vereador. Essa espécie de disputa sempre foi bem mais barata que a que elege num único pleito o presidente da República, senadores, governadores, deputados federais e deputados estaduais. Ficou ainda menos onerosa com o sumiço dos comícios e showmícios, substituídos por reuniões com grupos de eleitores e, sobretudo, pelo uso crescente das redes sociais. Se a despesa caiu, por que dobrar a conta espetada no lombo dos brasileiros?

Quais foram os cálculos que resultaram nos R$ 3,8 bilhões? Como será repartido o produto do roubo? A distribuição será feita pelos diretórios nacionais ou estaduais? Os deputados conseguirão engordar a bolada remetida a seus currais? As fatias destinadas a cada município serão medidas pelo número de habitantes ou de eleitores? Essas e outras perguntas afligem tanto os candidatos quanto os que vão bancar o desperdício bilionário. Até agora, todos ignoram as respostas.

O Brasil decente só sabe que, seja qual for o resultado das eleições, muitos donos de partido ficarão bem mais ricos em 2020. Nada como um ano eleitoral a cada dois.

R7.com

Maia e Alcolumbre perderam a aula de sabedoria política ministrada por Ulisses e Ibsen.

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Quando a indignação de incontáveis brasileiros com as bandalheiras em que se meteu Fernando Collor passou a ser traduzida em manifestações de rua, o deputado gaúcho Ibsen Pinheiro, presidente da Câmara, entendeu que o impeachment se tornara inevitável — e repetiu a frase que soava como regra sem exceções: “O Congresso sempre acaba fazendo o que o povo quer, desde que a vontade popular se manifeste nas ruas”.

“Eu não ajo sob pressão!”, irritou-se o presidente Ernesto Geisel em 1976, quando confrontado  com a onda de descontentamento provocada  pelo ritmo vagaroso do processo de abertura política. “Eu só ajo sob pressão”, replicou o deputado Ulisses Guimarães, que   se transformara num doutor em  comportamento político graças à longa experiência no Congresso.

Rodrigo Maia e Davi Alcolumbre continuam fabricando espertezas para impedir que o Congresso aprove, com urgência, medidas que permitirão o começo do cumprimento da pena depois da condenação em segunda instância. É isso o que o povo quer. Pelo visto, nenhum dos dois sabe o que Ibsen e Ulisses sabiam. Não demorarão a aprender a lição. Só que do jeito mais difícil.





R7.com

sábado, 16 de novembro de 2019

Evo Morales fugiu 'de maneira covarde', diz Jeanine Áñez, presidente interina da Bolívia.


Em entrevista exclusiva à BBC, Áñez diz que ex-mandatário é o verdadeiro responsável pela crise que desencadeou sua renúncia após as eleições 'fraudulentas' de 20 de outubro.

Para a presidente interina da Bolívia, Jeanine Áñez, Evo Morales não apenas viola as condições de seu asilo no México. Em entrevista exclusiva à BBC, ela diz que o ex-mandatário deve voltar ao país e prestar contas à Justiça. Também acrescenta que Morales saiu "de maneira covarde" da Bolívia.

Em seu terceiro dia no Palácio Quemado, a sede do governo boliviano, Áñez já mudou todo o alto comando da polícia militar do país, empossou ministros e anunciou as prioridades de seu governo: substituir as autoridades eleitorais e entregar o poder a um novo presidente após "eleições justas e transparentes".
Do México, Evo Morales a descreveu como "presidente autoproclamada" e a acusou de consumar um golpe de Estado contra ele — que estava prestes a completar 14 anos no poder.

Áñez rebateu dizendo que Morales é o verdadeiro responsável pela crise que desencadeou sua renúncia após as eleições "fraudulentas" de 20 de outubro. Segunda vice-presidente do Senado, ela tomou posse interinamente com o dever de convocar novas eleições após a renúncia de Morales.


Leia a entrevista completa aqui

sexta-feira, 15 de novembro de 2019

Nikki Lilly, a youtuber com malformação no rosto que será premiada pelo Bafta: 'Já sou imune a me chamarem de feia'



A adolescente, que passou por mais de 40 cirurgias, conta que fazer vídeos ajudou a melhorar sua autoestima

A estrela do YouTube Nikki Lilly, de 15 anos, já entrevistou um primeiro-ministro, venceu a competição de jovens cozinheiros Junior Bake Off e fez uma versão de ukulele da música Here Comes the Sun que teria deixado George Harrison orgulhoso.

Agora, ela será oficialmente reconhecida no British Academy Children's Awards do próximo mês e se tornará a mais jovem a receber um prêmio especial Bafta.
Assim, não serão alguns trolls que a rotularam de "feia" na internet que vão conseguir deixá-la para baixo. ‘Minha família pensava que meu câncer era contagioso’

Estímulo de confiança

Aos 6 anos de idade, Nikki Lilly foi diagnosticada com malformação arteriovenosa, que pode ser fatal. A condição começou a afetar a aparência física dela e a causar sérios problemas de saúde.
Dois anos depois, como forma de lidar com as mudanças repentinas, ela começou a postar vídeos de si mesma no YouTube. Inicialmente, desativou a seção de comentários e se deu conta de que fazer os vídeos realmente a ajudava a aumentar sua autoconfiança.


Agora, sete anos depois, mais de um milhão de seguidores visitam regularmente o canal dela, onde faz tutoriais de maquiagem, além de falar sobre cyberbullying e sobre sua vida como uma "adolescente comum".

Nikki, que passou por mais de 40 cirurgias, diz que também aprendeu muito sobre ela e outras pessoas ao longo dessa trajetória. "Assim que você coloca sua vida na internet, você se expõe ao mundo todo", disse. "Assim como você recebe coisas boas, você recebe coisas ruins."
"E isso vai acontecer até com a garota ou o garoto mais atraente do mundo."

Poder das palavras
"Quando comecei, havia muitos comentários de 'você é feia'. Feia é uma palavra muito comum", conta Nikki Lilly. "Naquela época, esses comentários me afetaram muito mais porque minha confiança era muito menor do que é agora. E ela foi construída por meio dos vídeos." Ela diz que os comentários negativos são tão frequentes que praticamente a tornaram imune.

"Recebo com tanta frequência que praticamente me tornei imune. Isso não significa que esse tipo de comentário não me afete, mas percebi que as pessoas que comentam coisas horríveis, com esse tipo de atitude, estão dizendo muito mais sobre elas do que sobre mim", diz Lilly.
"É muito triste e covarde que eles sintam necessidade de publicar coisas horríveis para outra pessoa porque estão muito tristes com suas vidas. Eles pensam 'ah, se eu sou ruim com essa pessoa, espero me sentir melhor comigo mesma e aí minha vida deixa de ser infeliz'."

Autoestima
A carreira dela na televisão começou em 2016, quando venceu o concurso Junior Bake Off, e no mesmo ano recebeu o prêmio Child of Courage no Pride of Britain Awards. Desde 2018, ela apresenta seu próprio programa no CBBC, canal infantil da BBC, o Nikki Lilly Meets..., com entrevistas com personalidades como a então primeira-ministra Theresa May e o líder trabalhista Jeremy Corbyn. A organização do Bafta anunciou que Nikki Lilly será agraciada com a maior premiação no Children's Awards.

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Toffoli nega pedido de Aras para revogar acesso a dados sigilosos.

Ministro Dias Toffoli vira um ditador, imagina se fosse o Bolsonaro. 

Presidente do STF determinou também ao MPF que informe voluntariamente quantos e quais membros da instituição são cadastrados no sistema  

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, rejeitou o pedido do procurador-geral da República, Augusto Aras, e ampliou a solicitação de acesso aos relatórios financeiros de 600 mil pessoas produzidos nos últimos três anos pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), rebatizado Unidade de Inteligência Financeira (UIF). Agora, Toffoli quer saber, também, quem no Ministério Público Federal e no órgão de controle tem acesso a essas informações sigilosas.

Toffoli ignorou o argumento de Aras que, nesta sexta-feira, 15, afirmou em petição encaminhada à Corte que se tratava de uma “medida desproporcional” e que colocava em risco a integridade do sistema de inteligência financeira do País. O procurador-geral classificara o pedido de Toffoli como “demasiadamente" interventivo.

“Não se deve perder de vista que este processo, justamente por conter em seu bojo informações sensíveis, que gozam de proteção constitucional, tramita sob a cláusula do segredo de justiça, não havendo que se cogitar, portanto, da existência de qualquer medida invasiva por parte do Supremo Tribunal Federal, maior autoridade judiciária do País. Nessa conformidade, indefiro o pedido de reconsideração formulado”, diz Toffoli, na decisão.

Além de negar o pedido de Aras, Toffoli intima a Procuradoria-Geral da República para, levando em conta "o diálogo institucional proposto no pedido de reconsideração”, informe “voluntariamente” à Suprema Corte quem teve acesso aos dados encaminhados pelo antigo Coaf e quais relatórios foram encaminhados.

Toffoli pede para saber quais membros do Ministério Público Federal (com os respectivos cargos e funções) são cadastrados no sistema; quantos relatórios de informações financeiras (RIFs) foram recebidos pelo MP encaminhados “espontaneamente” pelo antigo Coaf; e quantos relatórios o Ministério Público recebeu “em razão de sua própria solicitação”.

O presidente do Supremo ainda critica os dados encaminhados pela Unidade de Inteligência Financeira afirmando que o órgão não esclareceu seis pontos pedidos por Toffoli. O ministro exigiu que o órgão encaminhe, até segunda-feira, 18, a lista de instituições cadastradas para receber os relatórios e os agentes aptos a terem acesso aos documentos.

O ministro diz que a UIF ainda tem até segunda-feira para dizer a quantidade de RIFs que foram disponibilizados por iniciativa do órgão e quais foram solicitados por instituições de investigações.

“À luz das relevantes preocupações demonstradas pelo Procurador-Geral da República com a segurança das informações disseminadas – reitero eu, disseminadas pela própria UIF - através dos relatórios de inteligência, inclusive em relação aos detentores de foro por prerrogativa de função e aqueles politicamente expostos, e pelo fato de que, até o momento, não se tem nos autos de forma clara informações sobre os destinatários dos RIFs disseminados para as autoridades competentes, intime-se a Unidade de Inteligência Financeira (UIF) para que informe até as 18h do dia 18/11, de acordo com os itens abaixo”, pede o ministro.

Os questionamentos de Toffoli contrapõe os argumentos defendidos por Aras no pedido rejeitado pelo ministro. O procurador-geral da República afirmou que as unidades de inteligência financeira devem ser independentes e autônomas, inclusive para analisar, solicitar, encaminhar ou disseminar informações específicas.

“Trata-se, portanto, de medida desproporcional que põe em risco a integridade do sistema de inteligência financeira, podendo afetar o livre exercício de direitos fundamentais”, disse Aras, sobre o pedido de acesso feito por Toffoli.

O despacho sigiloso do ministro, cujo teor foi divulgado pelo jornal Folha de S. Paulo, foi feito no caso em que Toffoli determinou a suspensão nacional de todos os processos judiciais em que tenha havido compartilhamento de informações da Receita Federal e do antigo Coaf sem autorização judicial e para fins penais, o que beneficiou, entre outros, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro.

A decisão final sobre se o Coaf e outros órgãos de inteligência financeira vão poder ou não compartilhar dados financeiros vai ser julgada pelo Supremo na quarta-feira, 20. Em julho deste ano, atendendo a pedido do senador, Toffoli determinou a suspensão de todos os processos judiciais nos quais dados bancários detalhados de investigados tenham sido compartilhados por órgãos de controle sem autorização prévia do Poder Judiciário.


Fonte: R7.com

EUA-Trump recorre ao Supremo para não entregar dados ao Congresso.



presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu nesta sexta-feira (15) à Suprema Corte com a esperança de evitar a entrega de sete anos de dados financeiros à Câmara dos Representantes, cuja maioria democrata investiga os possíveis conflitos de interesse do governante.

Este é o segundo recurso de Trump ao Supremo relacionado a esse tipo de documento em dois dias.

Na quinta-feira, os advogados do presidente apresentaram outro recurso para impedir a entrega das declarações do imposto de renda dos últimos cinco anos às autoridades de Nova York.

Esses dois casos são os primeiros relacionados às finanças de Trump que chegam ao Supremo, e podem resultar em uma decisão sobre até que ponto chega o princípio de imunidade do presidente diante de investigações penais.

Trump acredita que a maioria conservadora na Suprema Corte – com dois dos nove juízes indicados por ele – o livrará da necessidade de divulgar esses dados.

O litígio pelo qual Trump recorreu nesta sexta-feira remonta a março deste ano, quando os líderes democratas no Comitê de Supervisão da Câmara dos Representantes solicitaram os registros financeiros do presidente à Mazars USA, a empresa de contabilidade usada pelo mandatário e suas companhias.

O pedido incluiu documentos de 2011 a 2018 requeridos pelo comitê para investigar as finanças do presidente e seus possíveis conflitos de interesse.

Em maio, o juiz federal Amit Mehta decidiu que Trump "não pode bloquear" a citação judicial desse comitê à Mazars.

Em outubro, o Tribunal Federal de Apelações do Distrito de Columbia concordou que a solicitação dos democratas era "válida e aplicável".
Ao apresentar o recurso ao Supremo, um dos advgados de Trump, William Consovoy, pediu à corte que o aceite porque, caso o governante seja obrigado a entregar seus registros, será aberto um precedente para que "qualquer comitê possa exigir qualquer tipo de informação pessoal do presidente".

Fonte: R7.com

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Seringueiros de Reserva Extrativista em Jordão estão com receio sobre a presença de ONGs em projeto de incentivo a produção da Borracha.

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Os seringueiros da Reserva Extrativista do Alto Tarauacá, uma unidade de conservação federal localizada entre os municípios de Tarauacá e Jordão, receberam recentemente a ONG SOS-AMAZONIA, juntamente com a Associação a qual os moradores e seringueiros são sócios, para fazer um cadastro daqueles que ainda tem vontade de voltar a trabalhar como seringueiro.

Essa foi apenas a primeira etapa e até o momento já foram cadastrados mais de 40 seringueiros. o proximo passo aconteceu dia 28 de outubro onde aconteceu uma reunião na comunidade Restauração com uma parte desses inscritos e dia 30 no município de Jordão com os demais, com o objetivo  de discutir os acordos entre produtor e comprador, formas de pagamento e transporte da borracha até a cidade de Tarauacá.

Até ai tudo bem, a questão tem sido a forma desse cadastramento pois faz perguntas que os seringueiros acharam desnecessárias ou tendenciosas uma vez que quer saber até se o morador desmatou pra campo em mata virgem e quantas hectares.

O problema, segundo eles, é que o comprador é uma empresa francesa a Vert, em parceria com o governo da Inglaterra e faz toda negociação através de ONGs via cooperativas e associações sem a participação do Governo Brasileiro, o que pode resultar em mais proibições aos moradores com relação a criação de gado, que hoje funciona como uma poupança em casos de tratamento de saúde, compra de um equipamento de maior valor etc, entre outras atividades que são vistas pelos órgãos de controle, como não é viável dentro de unidade de conservação.

Alguns moradores expressaram seu medo com essas parcerias e o que isso pode nos trazer de bom ou ruim daqui alguns anos, como por exemplo, extinção total do gado, diminuição de áreas para roçado, proibição da caça e pesca de subsistência das famílias.

O presidente da Associação dos moradores disse estar atento a essas questões e realmente é um caso de se pensar e ir em busca da verdade que pode estar oculta por trás desses interesses. O presidente acredita que estas iniciativas devem sim melhorar em muita a vida dos extrativista, mas o processo é muito burocrático e que o governo brasileiro precisa criar meios para simplificar a compra e a venda da borracha produzida por esses seringueiros.      

Ministérios assinam acordo para combater abusos no crédito agrícola.

 Os ministros  da Justiça, Sergio Moro e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, durante cerimônia de assinatura de acordo de cooperação técnica para promover ações conjuntas, visando prevenir a ocorrência da chamada “venda



Termo foi firmado entre as pastas de Agricultura e Justiça


A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, assinaram hoje (16) um acordo de cooperação técnica para criar canais por meio dos quais os produtores rurais possam denunciar eventuais práticas abusivas cometidas por bancos que ofertam crédito agrícola subsidiado pelo governo.
Segundo Tereza Cristina, embora “simples”, a medida era aguardada há tempos pelos produtores rurais, que se sentem impelidos a contratar outros produtos financeiros para, assim, conseguirem um empréstimo com taxas de juros mais baixas, a chamada venda casada.
“A legislação, hoje, já tem meios de coibir esta venda casada, esta ilegalidade a que o produtor rural vem sendo submetido há anos. Mas o produtor se sente intimidado, pois se ele recusar [a oferta de contratação de serviços bancários] ou, depois, denunciar [tal prática], pode ter as portas fechadas para futuros créditos que são vitais a sua sobrevivência”, disse Tereza Cristina, durante a cerimônia que teve a presença de representantes das principais entidades do setor produtivo, além de parlamentares e do primeiro escalão do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
O acordo possibilitará melhorias na plataforma eletrônica consumidor.gov.br, que é monitorada pela Secretaria Nacional do Consumidor, pelos Procons e pelos Ministérios Públicos. Além disso, o convênio prevê a criação de novos canais que permitem aos produtores fazer denúncias anônimas por meio das associações de classe, como a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), que tem, em seu site, uma ferramenta semelhante.

Redução dos custos

Tereza Cristina acredita que a ação da Secretaria Nacional do Consumidor para coibir a eventual venda casada na concessão de crédito agrícola resultará em uma redução dos custos dos empréstimos não só para os produtores, mas também para a União. Só este ano, o governo federal destinou R$ 10 bilhões para subvencionar a diferença entre os juros de mercado e a taxa que é oferecida aos produtores rurais.
“Isto significará uma redução dos custos e dos constrangimentos para os produtores. Uma coisa é você comprar título de capitalização, seguros; outra é você tomar recursos que o Poder Público equaliza o valor para diminuir a taxa de juros e vem esta venda casada que aumenta os custos”, disse a ministra.
De acordo com o secretário nacional do Consumidor, Luciano Timm, além de oferecer uma possibilidade para o denunciante resolver seu problema individual, o portal consumidor.gov.br permite às autoridades conhecer as queixas mais frequentes e adotar soluções mais amplas para eventuais problemas. “Teremos base fática para fazer política pública”, disse o secretário. Caso fique caracterizada a venda casada, a instituição financeira pode receber multa de até R$ 9 milhões. “Não adianta só puxar a orelha. É preciso que, se for o caso, haja uma sanção.”
Antes de assinar o acordo, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, declarou que a iniciativa abre uma porta para permitir que produtores rurais utilizem as ferramentas já existentes para tentar solucionar eventuais conflitos. "Recorrer à Justiça é sempre um mecanismo lento e custoso", disse o ministro, incentivando quem quer que se sinta prejudicado acesse o portal consumidor.gov.br e denuncie eventuais práticas ilegais. "Por mais que o produtor se sinta intimidado, é importante que ele vocalize a reclamação. Só assim os órgãos de governo poderão tomar medidas para solucionar os problemas."

Febraban

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que a entidade e os bancos que fazem parte do Sistema de Autorregulação Bancária "assumiram diversos compromissos públicos com os consumidores que vão além do estritamente legal". A entidade e as instituições financeiras também informaram que têm atuado em sintonia com o Sistema Nacional de Defesa do Consumidor e com a Secretaria Nacional do Consumidor "na defesa dos clientes e de seu direito a recorrer a outras instâncias, como os órgãos de defesa do consumidor ou plataformas como o site consumidor.gov.br, para avaliação e atendimento de queixas no relacionamento com o setor bancário."
A entidade informou que as instituições financeiras também têm canais de atendimento ao consumidor, como os serviços de atendimento ao consumidor (SACs) e ouvidorias, canais, que segundo a Febraban, tem elevados índices de solução de problemas.

A Febraban esclareceu que as taxas de juros cobradas pelos bancos variam entre as instituições financeiras conforme a avaliação de risco dos clientes, que leva em consideração um conjunto de fatores, "entre eles o histórico de relacionamento de cada banco com cada demandante de crédito".


quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Mais de 11% das cidades aderem ao programa de escolas cívico-militares.

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O Ministério da Educação (MEC) divulgou hoje (16) o resultado preliminar da adesão ao programa de escolas cívico-militares anunciado no início de setembro. No total, 643 prefeituras se inscreveram no programa, o que representa 11,5% dos municípios brasileiros. Dentre os inscritos, 290 são de cidades da Região Nordeste. 

De acordo com o ministro Abraham Weintraub, a adesão pode crescer nos próximos dias. “Muitos municípios aderiram usando o serviço dos Correios. Acreditamos que mais cartas de adesão de municípios [mais distantes] devem chegar ao MEC”, disse. De acordo com o relatório divulgado pelo MEC, Acre e Amapá ainda não tiveram nenhum pedido de adesão confirmado.
O presidente da República, Jair Bolsonaro, publicou em suas redes sociais vídeo no qual o ministro dá um panorama sobre a adesão dos municípios ao programa.
Antes de abrir o processo para os municípios, os estados foram consultados. O Distrito Federal e mais 15 unidades da Federação aderiram ao programa. Nesta nova fase, apenas as prefeituras puderam se inscrever para receber o modelo de escola cívico-militar, mesmo que os respectivos estados não tivessem manifestado interesse.
Weintraub disse que haverá uma seleção entre os inscritos. A primeira leva de escolas cívico-militares deve atender menos de 10% das solicitações. “O plano prevê a implantação de 54 escolas. Portanto, há excesso de demanda, e não escassez de oferta”, disse.
O ministro argumentou que fará uma consulta jurídica para saber como incluir prefeituras localizadas nos 11 estados que não quiseram participar do projeto. No Nordeste, responsável por quase metade das inscrições, apenas o Ceará está inscrito. 

Escolas diferenciadas

O modelo proposto pelo MEC para as escolas cívico-militares é destinado a escolas públicas que ofereçam o ciclo final do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano), e que tenham de 500 a 1 mil alunos matriculados. A situação de vulnerabilidade social dos jovens e um baixo Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb) também são fatores determinantes na escolha da instituição.
De acordo com o plano educacional, as escolas terão como foco “fortalecer valores humanos, éticos e morais, bem como incentivar a formação integral do cidadão”.
As escolas passarão a ser administradas por militares da reserva, que serão contratados por critérios ainda não definidos pela pasta. Policiais e bombeiros militares também poderão participar do programa.
O MEC deve divulgar a lista final com os nomes dos municípios selecionados no dia 15 de novembro.

Rede Brasil de Pacto Global recebe inscrições para prêmio em inovação sustentável.


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Até o dia 18 de outubro, a instituição vai receber projetos interessados em concorrer ao prêmio Cases de sucesso em água e saneamento (ODS 6) 2019

CURITIBA, 14/10/2019 – A Rede Brasil do Pacto Global, está com inscrições abertas para a edição 2019 do Prêmio Cases de sucesso em água e saneamento (ODS 6). A iniciativa vai reconhecer e premiar projetos que promovem práticas de sustentabilidade em operações e cadeias de água e abastecimento, e que estejam alinhadas ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 (ODS 6), estipulado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

Focada na inovação da gestão dos recursos hídricos e gestão de saneamento, a competição é direcionada aos membros do Pacto Global, iniciativa que reúne e orienta empresas e instituições a desenvolverem suas estratégias e operações considerando o equilíbrio ambiental, social e econômico dos processos com base na agenda global de sustentabilidade. O prêmio engloba 4 categorias (água, saneamento e higiene – WASH - e direitos humanos; eficiência hídrica em cadeias diretas de operações e suprimentos; proteção e restauração de ecossistemas; e ação coletiva) e inclui a submissão de propostas em andamento ou finalizadas, com inscrições limitadas a uma projeto por categoria.
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Com o apoio do ISAE Escola de Negócios, o prêmio vai selecionar projetos que colaborem com o avanço dos sistemas brasileiros em práticas sustentáveis por meio da introdução de novas tecnologias, abordagens e soluções inovadoras que promovam impactos positivos no setor. Os dez cases mais relevantes para a Rede Brasil do Pacto Global que serão publicados em um relatório oficial e ganharão visibilidade internacional ao serem apresentados durante o evento anual da plataforma The CEO Water Mandate.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 18 de outubro por meio do link https://bit.ly/33uRjD2. Confira o edital completo em https://bit.ly/31i4TIi.

Fonte: Assessoria

terça-feira, 27 de agosto de 2019

INPE e Nasa fazem mídia brasileira passar vexame sobre ambiente.





Dados oficiais do INPE mostram que o presidente Bolsonaro vem mantendo a mínima histórica de queimadas no Brasil, muito menos que o período em que Marina Silva foi ministra do Meio Ambiente, durante o Governo Lula, período tão defendido pela esquerda - foi justamente na gestão Lula que houve uma explosão de números de focos de incêndio.

Inclusive no mês em que historicamente temos um aumento nos focos de incêndio, os índices mostram que seguimos abaixo da média em comparação aos outros anos.

O sol apagou?

Outra fake news lançada pela imprensa nos últimos dias foi de que a fumaça de incêndios da amazônia teria encoberto o sol de São Paulo na última segunda-feira.
O estardalhaço foi tão grande que a Nasa acabou publicando um relatório apontando que as queimadas estão abaixo da média em comparação aos últimos 15 anos.

No Brasil, o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) também se pronunciou: 
Está claro que para a mídia não interessa a realidade se ela não colaborar com a narrativa contra o governo, cabe ao cidadão se informar para evitar cair nessas armadilhas.


O Congressita.com

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Madonna e Macron compartilham fotos antigas de queimadas em meio a polêmica sobre Amazônia.



Artigo da revista Nature de setembro de 2012

Diversas imagens antigas de queimadas na Amazônia estão sendo compartilhadas nas redes sociais como se fossem atuais, confundindo até mesmo personalidades públicas como MadonnaEmmanuel Macron e Cristiano Ronaldo. As fotos mostram árvores incendiadas e animais feridos – algumas delas nem sequer foram feitas na floresta brasileira.
Por meio de ferramentas de busca reversa, como o Google Imagens e o TinEye, o Estadão Verifica localizou seis fotos descontextualizadas sendo replicadas nas redes sociais.

foto compartilhada pelo presidente francês Emmanuel Macron, por exemplo, retrata um incêndio na Amazônia, mas é encontrada em artigo da revista Nature de setembro de 2012. Foi tirada pelo fotógrafo Loren McIntyre, que faleceu em 2003, e está à venda no banco de imagens Alamy. A publicação de Macron está invertida – o fogo aparece da esquerda para a direita, diferentemente do contexto original.

modelo Gisele Bündchen, o jogador de futebol Daniel Alves, a cantora Camila Cabello e o ator Leonardo diCaprio também divulgaram a imagem em meio a mensagens sobre a conscientização da Amazônia.
cantora Madonna, por sua vez, divulgou uma foto de 1989 feita na Amazônia. O clique foi feito para a agência Sipa Press e posteriormente vendida para a Rex Features. A imagem integra um álbum sobre o desmatamento na região naquela época

A cena retrata uma queimada em
São Félix do Xingu, no Pará, em 2008
futebolista português Cristiano Ronaldo também compartilhou uma imagem antiga, e que nem sequer foi clicada na Amazônia: mostra um incêndio na Estação Ecológica do Taim, no Rio Grande do Sul, em março de 2013. O fotógrafo é Lauro Alves, da Agência RBS.


Outra foto bastante difundida é a de um incêndio atingindo uma floresta à noite. A cena retrata uma queimada em São Félix do Xingu, no Pará, em 2008. O autor, Daniel Beltrá, a republicou em seu Instagram nesta quinta-feira, 22.
Vítimas. Fotos de animais feridos também se espalharam rapidamente nas redes sociais. Uma delas retrata uma macaca com um filhote aparentemente morto. A cena, porém, é de Jabalpur, na Índia. Em entrevista ao site britânico The Independent, o fotógrafo Avinash Lodhi explicou ainda que o macaquinho não estava morto, mas havia acabado de tropeçar.

Uma imagem de um coelho morto, que viralizou nas redes sociais, também não ilustra um caso brasileiro. O animal morreu durante um incêndio em Malibu, na Califórnia (EUA), no ano passado. O autor da foto é Chris Rusanowsk.

Apesar das imagens acima estarem descontextualizas, a polêmica sobre as queimadas na Amazônia tem relação com fatos reais. Desde 1º de janeiro até esta quinta-feira, 22, foram contabilizados 75.300 focos de queimadas em todo o País, de acordo com o Programa de Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), responsável pela contabilização dos dados desde 2013. O número representa alta de 85% em relação ao mesmo período do ano passado.

As imagens foram sinalizadas para checagem por meio da parceria entre o Estadão Verifica e o Facebook. O AosFatos e a AFP Checamos também desmentiram estes conteúdos.


Estadão.com

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

A difícil vida dos povos indígenas de Jordão.

Foto: Blog Pode Mudar


Por muitos e muitos anos os povos indígenas do Brasil receberam um tratamento diferenciado por partes dos governos e suas políticas públicas. Reconhecidos como os verdadeiros Brasileiros por serem o único povo que aqui habitavam em 1500 quando Cabral visitou o Brasil, aos poucos foram sendo dizimados por regimes escrupulosos.

Com isso, foram dominados primeiramente por sua inocência que até hoje os coloca em submissão aos mais espertos. Há décadas, alguns partidos políticos travestidos de defensores dos indígenas assim como das mulheres, dos negros, dos trabalhadores entre outros grupos de pessoas, aproveitaram-se da boa causa, para poderem pôr em pratica seu plano de usurpar do poder político, econômico, social e intelectual, transformando esses mesmos grupos em massa de manobra tornando assim suas ideias criminosas e causas justas.

Eis aí o motivo de separar o povo brasileiros em grupos e fazer com que esses grupos sempre encontre-se em estado de necessidade para políticos maldosos encontre um motivo para suas ladainhas.

No município de Jordão no estado do Acre a situação dos povos indígenas, cerca de 35% da população, não é diferente. Desde os meus 12 anos de idade que conheço a realidade desse povo. Defendidos por indigenistas filiados aos ditos partidos defensores dos indígenas, imprimiram na mentes dos índios que eles só precisam brigar por terra e todos os seus problemas estavam resolvidos.

Hoje, depois de 25 anos vendo o sofrimento dos indígenas, percebi que continuam inocentes, subalternos, passando necessidade por falta de alimento e pra completar as mazelas, se dedicam mais ao plantio e uso do canabis, do que da mandioca, milho, banana, amendoim etc.

A educação nas aldeias é a mais precária do país. Escolas de chão batido e cobertas de palhas, material didático quando tem não sabem usar, a saúde também vinha deixando muito a desejar em 2018, não existe energia, nem agua potável, altos índices de desnutrição infantil e idosos principalmente e por aí vai.

Os rios não tem mais peixe, a mata não tem mais caça, a criação de pequenos animais como galinha, pato entre outros, não existe e nem sabem lidar com isso, bovinos não podem criar por se tratar de área de conservação, ou seja, o futuro é certo, miséria e mais miséria. E quem aplaude tudo isso? Os mesmos partidos de sempre, por que só assim tem uma causa justa para atacar quem estar governando e pôr os pobres e coitados índios, negros, trabalhadores rurais, mulheres, pra levantarem suas bandeiras.    

quarta-feira, 31 de julho de 2019

ISSO A GLOBO MOSTRA. Presidente Jair Bolsonaro comunica no Twitter o alcance de mais de 6 milhões de escolas rurais com acesso a internet ainda este ano.


O Presidente Jair Bolsonaro divulgou no seu twitter nesta segunda feira 29, uma mensagem fazendo menção ao programa Educação Conectada, onde o mesmo afirma que ainda este ano o governo federal irá alcançar uma margem e 6.500 escolas rurais que passarão a ter internet banda larga. 

Segundo a mensagem do presidente ate agora mais de 4.500 instituições já foram contempladas, a grande maioria no Norte e Nordeste. Investimento será de R$ 120 milhões no ano.

Para aderir ao programa Educação as secretarias Municipais, Estaduais e Distrital, devem ficar atentos ao período de adesão.

A participação é voluntária e serão abertos períodos específicos para adesão das unidades escolares que tenham sido selecionadas pelas suas redes. A adesão é condição necessária para receber o apoio técnico e financeiro do ministério no âmbito do programa.







Twitter do Presidente