sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Entidades sindicais anunciam união na busca por resultados nas negociações com o governo.


Sete entidades sindicais da saúde anunciaram na manhã desta quinta-feira (29/09) o rompimento das negociações individuais com o governo do Estado e a unificação do movimento para o fortalecimento das categorias. Eles reivindicam melhorias no sistema público de saúde e afirmam que tentam exigir avanços desde 2011.

O representante do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde (Sintesac), Adailton Cruz, explicou que o movimento foi puxado pelo Sindicato dos Médicos do Acre (Sindmed-AC) e que todas as categorias possuem reivindicações semelhantes e que a união representará o fortalecimento das categorias.

“Nossa tolerância com o governo acabou e o Sintesac já anunciou greve a partir do dia 18. E, agora, com a integração com os outros sindicatos, a gente espera ter mais força”, afirmou o sindicalista.

O presidente em exercício do Sindmed-AC, Murilo Batista, afirmou que de forma paciente a diretoria esteve se reunindo todos os meses para negociar com o governo, mas não houve avanços, por isso surgiu a reunião de todas as entidades. Uma nova assembleia geral deverá avaliar as negociações e poderá decidir, também, por uma greve.

“Cada sindicato buscou a negociação e nós, do Sindicato dos Médicos, apresentamos as propostas e tentamos um acordo, chegando a realizar reuniões todos os meses com o Estado, mas até o momento eles não querem aceitar um acordo”, afirmou Murilo Batista.

O membro do Sintesac, Jean Souza, explicou que todas as entidades podem comprovar as tentativas de negociar, porque existem atas assinadas por todos os envolvidos demonstrando a intenção dos sindicatos. Agora, a única saída será demonstrar que todas as categorias exigem do governo o fim da enrolação.

Para o presidente do Sindicato dos Condutores de Ambulâncias (Sindiconam), José Ayache, o servidor vem sofrendo com a falta de estrutura, o que acaba impactando no fornecimento dos serviços oferecidos.

Murilo Batista disse esperar maior disposição dos técnicos do governo em apresentar uma resolução para o impasse criado.

“Chegamos a esta situação porque estamos sendo enrolados. Por isso criamos o Conselho Intersindical da Saúde que é composto pelos representantes dos sindicatos que debaterão os avanços com os filiados com o único objetivo de buscar resultados positivos”, afirmou o presidente do Sindmed-AC.

Integram a Conselho Intersindical da Saúde (CIS), o Sindmed-AC, o Sintesac, SindiConam, Sineodonto, o Spate, Sindfarma, Sinprorad, além do apoio da Nova Central Sindical e da e Central Única dos Trabalhadores (CUT).

Assessoria

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