domingo, 30 de junho de 2019

“Fazendas nos EUA e florestas no Brasil” diz ONG americana.


Sim, queridos Brasileiros, eu sei que fica parecendo teoria da conspiração, xenofobia, essas coisas. Mas eu sou obrigado a acreditar naquilo que estou vendo, que está bem aqui e que vou tornar disponível para todos vocês. Existe uma ONG americana chamada “Union of Concerned Scientists”, algo assim como “União dos Cientistas Preocupados”. Preocupados com o quê?
Existe uma ONG americana chamada “Union of Concerned Scientists”, algo assim como “União dos Cientistas Preocupados”. Preocupados com o quê? Ora, com o meio ambiente. Tanto é assim que um lemazinho vem agregado ao nome da ONG: “Cidadãos e Cientistas por (em defesa de) Soluções Ambientais”.

Vocês sabem que já há alguns anos ninguém perde tempo — e alguns ganham muito dinheiro — defendendo o meio ambiente, não é? A UCS tem um aura quase divina porque nasceu no lendário MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts, em Cambridge, nos EUA. Como falar deles sem que nos ajoelhemos em sinal de reverência?

Marina Silva, Alfredo Sirkis e congêneres são amigos da turma, como vocês poderão constatar numa rápida pesquisa feita no Google. A UCS tem uma excelente impressão sobre si mesma. No “About us”, diz combinar pesquisa científica com a atuação de cidadãos para que se desenvolvam soluções seguras e inovadoras em defesa de um meio-ambiente mais saudável e de um mundo mais seguro. Certo! A gente acredita em tudo isso.
Quem haveria de duvidar de “cientistas independentes” e de “cidadãos preocupados” que só querem o bem da humanidade? Marina, por exemplo, não duvida. O endereço da dita ONG está aqui.

Eu juro! É verdade!
Pois acreditem! O site da UCS publica um documento cujo título é literalmente este: “Fazendas aqui; florestas lá”. O “aqui” de lá são os EUA; o “lá” de lá são o Brasil e os demais países tropicais. Sim, o texto defende com todas as letras que o certo é o Brasil conservar as florestas, enquanto os EUA têm de cuidar da produção agrícola. O estudo tem um subtítulo: “O desmatamento tropical e a competitividade da agricultura e da madeira americanas”. Não faço como Marina Silva; não peço que vocês acreditem em mim. O documento está aqui.

Notem que eles não escondem seus objetivos, não! Os verdes brasileiros é que buscam amoitar a natureza de sua luta. O documento tem duas assinaturas: David Gardner & Associados (é uma empresa) e Shari Friedman. Tanto o escritório como a especialista auxiliam, lê-se no perfil de ambos, ONGs e empresas a lidar com o meio ambiente… Shari fez parte da equipe do governo americano que negociou o Protocolo de Kyoto, que os EUA não assinaram!

É um texto longuíssimo. O que se avalia no estudo é o impacto do “desmatamento” — ou do que eles tratam como tal — no setor agropecuário e madeireiro dos EUA.  Conservar as nossas florestas, eles dizem, preserva a competitividade da agricultura americana e, atenção!, também baixa os custos de produção local.

As pessoas que sabem somar dois mais dois perguntarão: “Ué, mas se a gente fica com as florestas, e eles, com as fazendas, haverá menos comida no mundo, certo?” Certo! Mas e daí? O negócio dos agricultores americanos estará assegurado, e as nossas matas também, onde Curupira, Anhangá, a Cuca e a Marina Silva podem curtir a nossa vasta solidão!
É uma baita cara-de-pau! Mas, ao menos, está tudo claro. O documento é ricamente ilustrado, tanto com imagens dos “horrores” que nós praticamos contra a natureza como com tabelas dos ganhos de cada área do setor agropecuário americano, estado por estado, se o houver o “reflorestamento” tropical.
Espero que deputados e senadores leiam esse documento. Está tudo ali. São muitos bilhões de dólares. Parte da bolada financia as ONGs lá e aqui. Como se nota, os cientistas e cidadãos da UCS estão muito “preocupados”… com os setores agropecuário e madeireiro americanos. Eles estão certos!
Enquanto lutam em defesa da sua agricultura, os vigaristas daqui lutam para destruir a nossa. E são tratados como santos!


sexta-feira, 7 de junho de 2019

Bancada do Acre se reúne com diretor-geral do DNIT.



Os parlamentares da bancada federal do Acre se reuniram na tarde dessa quarta-feira (05) com o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), general Santos Filho, e técnicos do órgão para apresentação do planejamento integrado de obras e investimentos em rodovias do Acre.

Durante a reunião, o coordenador da bancada, senador Sérgio Petecão (PSD) voltou a reafirmar que a bancada está disposta a contribuir para garantir melhores condições de trafegabilidade na BR-364. “A 364 é a única ligação que temos entre Rio Branco e Cruzeiro do Sul. Há um avanço do DNIT, mas ainda existem trechos que continuam em situações precárias”, disse Petecão.

Além da recuperação da obra da BR-364, os parlamentares trataram sobre a construção do anel viário de Brasiléia. “Precisamos de respostas rápidas. Temos uma verba parada que a bancada destinou desde 2016 para construir o anel viário, e é essencial que se priorize a análise do projeto que foi recentemente apresentado pelo governo Estadual”, alertou o senador.

O DNIT apresentou ainda ações para a elaboração do projeto de construção da ponte sobre o Rio Juruá, em Rodrigues Alves. De acordo com o diretor-geral, os estudos estão sendo iniciados.

Ao final da reunião, Sérgio Petecão, parabenizou a iniciativa do DNIT, e colocou os parlamentares à disposição para ajudar no planejamento orçamentário. “Tenho anos de vida política e nunca tinha participado de uma reunião como essa. Tratar essas questões de infraestrutura com tanta transparência é fundamental para podermos otimizar os esforços e buscarmos o melhor para o Acre. A bancada se coloca à disposição do DNIT para juntos encontrarmos a melhor maneira de realocarmos esses investimentos”, afirmou o senador.

Fonte: Assessoria

Governo anuncia nos próximos dias plano para reduzir preço de gás de cozinha e energia.



Projeto prevê vender distribuidoras e facilitar acesso de concorrentes a gasodutos


BRASÍLIA — O governo do presidente Jair Bolsonaro vai anunciar nos próximos dias um plano para reduzir o custo da energia no país e, assim, baratear o gás de cozinha e os insumos para a indústria. O projeto, que o ministro da Economia, Paulo Guedes, tem chamado de “choque de energia barata”, prevê ações em três frentes.

A Agência Nacional de Petróleo (ANP) deve lançar novas regras regulatórias. O governo quer a privatização de distribuidoras estaduais de gás e, ainda, quebrar o monopólio da Petrobras no setor. Outra ação é facilitar o acesso de empresas concorrentes à rede de gasodutos da estatal e de companhias estaduais de gás.

O projeto prevê ainda um socorro financeiro aos estados, em troca de apoio à privatização das empresas estaduais de gás. E, também, um acordo com Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para rever multas aplicadas à Petrobras.

Fonte:O Globo