sexta-feira, 8 de março de 2013

ERRO. Homem espancado por suspeita de violentar criança não é reconhecido.


A polícia liberou o homem que foi linchado após ter sido acusado de estuprar uma criança de 7 anos, na noite de terça, 5, próximo ao Loteamento Joafra. José Célio de Souza Lucas, 39 anos, foi liberado pela polícia, depois que a vítima não o reconheceu como seu agressor.

José Célio foi confundido com a pessoa que teria violentado a criança. Segundo informações da polícia, o pai da criança teria conseguido imagens de um câmera de segurança de um comércio localizado na Rua Valdomiro Lopes em que aparece José Célio passando de bicicleta.

Logo atrás, aparecem 2 crianças correndo, uma delas seria a menina de 7 anos que foi violentada e continua internada na Maternidade Bárbara Heliodora.

Apesar das imagens não mostrarem nenhum contato de José Célio com a criança, o pai e outras pessoas que teriam assistido ao vídeo passaram a acusá-lo como sendo a pessoa que teria violentado a criança.

Na tarde de quarta, 6, José Célio estava jogando sinuca em um bar na Rua Valdomiro Lopes, próximo ao local em que foi registrada as imagens da criança e também de outras pessoas, quando o pai da criança e outros parentes passaram a agredi-lo a socos e pontapés.

Ele só não foi agredido mais porque a Polícia Militar interveio e conseguiu evitar uma tragédia.

Ferido e sangrando muito, José Célio foi levado à UPA do 2º Distrito, onde recebeu atendimento médico. Em seguida, ele foi conduzido ao Núcleo de Atendimento à Criança e ao Adolescente Vítima (Nucria).

Na manhã desta quinta, 7, o suspeito foi levado à Maternidade Bárbara Heliodora, onde a criança está internada após ter passado por uma cirurgia de reconstituição por causa da  violência sofrida.

A criança não reconheceu o suspeito, que foi novamente levado ao Nucria. Lá, ele assinou documento se comprometendo a se apresentar toda vez que fosse necessário algum esclarecimento. Na sequência, José Célio foi liberado.
Para a delegada do inquérito, não existe provas contra José Célio e ela acredita que ele não tenha praticado o crime.

agazeta do acre

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