Lugar de criança - e de jovem - é na escola.
O Acre parece que já descobriu a importância desta máxima. Por isso, o Estado
foi o que mais cresceu em todo o país no combate à evasão escolar nos últimos
11 anos. Com efeito, o relatório ‘De Olho nas Metas’, que foi divulgado na
última quarta (6), pelo movimento Todos Pela Educação (TPE), aponta que o Acre
saltou de uma taxa de 70% em 2000 para uma nova realidade, com 88,9% em 2011
dos seus jovens e crianças com idade entre 4 e 17 anos matriculados e com a
frequência mínima exigida nas escolas locais.
Em
outras palavras, estes índices significam que mais de 236 mil crianças e jovens
entre 4 a 17 anos recebiam educação nas escolas em 2011, enquanto outras 29 mil
não (isto é: ‘evasoras’).
O
crescimento é motivo de comemoração para o Acre. Mas uma comemoração ainda
tímida. O Estado se superou e venceu uma ‘batalha’ na ‘guerra’ contra o
analfabetismo e à evasão escolar. Porém, ainda falta um pouco para chegar ao
padrão dos demais estados brasileiros. De acordo com o estudo da rede TPE,
mesmo tendo um dos melhores percentuais da região Norte e com o melhor
crescimento nacional na última década, a taxa de evasão do Acre ainda é muito
alta.
São
Paulo, por exemplo, tem uma taxa de evasão de apenas 6,6% (quase a metade dos
11,1% do Acre). Minas Gerais, com 8,3%, também tem um índice bem aquém do
cenário acreano.
Em
âmbito nacional, o levantamento do ‘De Olho nas Metas’ aponta que, em 2011, 3,6
milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos estiveram fora da sala de
aula. Este montante de ‘estudantes evasores’ corresponde a quase 8% da
população de crianças e jovens na respectiva faixa etária de todo país fora da
escola (e, é óbvio, 92% nas salas de aula). O correto, conforme o movimento
TPE, é que o Brasil atingisse a meta de ter, há 2 anos, 94,1% de jovens na
escola.
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