sexta-feira, 8 de março de 2013

EDUCAÇÃO: Acre salta de 70% para 88,9% de jovens e de crianças na escola, em onze anos.


Lugar de criança - e de jovem - é na escola. O Acre parece que já descobriu a importância desta máxima. Por isso, o Estado foi o que mais cresceu em todo o país no combate à evasão escolar nos últimos 11 anos. Com efeito, o relatório ‘De Olho nas Metas’, que foi divulgado na última quarta (6), pelo movimento Todos Pela Educação (TPE), aponta que o Acre saltou de uma taxa de 70% em 2000 para uma nova realidade, com 88,9% em 2011 dos seus jovens e crianças com idade entre 4 e 17 anos matriculados e com a frequência mínima exigida nas escolas locais.

Em outras palavras, estes índices significam que mais de 236 mil crianças e jovens entre 4 a 17 anos recebiam educação nas escolas em 2011, enquanto outras 29 mil não (isto é: ‘evasoras’).

O crescimento é motivo de comemoração para o Acre. Mas uma comemoração ainda tímida. O Estado se superou e venceu uma ‘batalha’ na ‘guerra’ contra o analfabetismo e à evasão escolar. Porém, ainda falta um pouco para chegar ao padrão dos demais estados brasileiros. De acordo com o estudo da rede TPE, mesmo tendo um dos melhores percentuais da região Norte e com o melhor crescimento nacional na última década, a taxa de evasão do Acre ainda é muito alta.

São Paulo, por exemplo, tem uma taxa de evasão de apenas 6,6% (quase a metade dos 11,1% do Acre). Minas Gerais, com 8,3%, também tem um índice bem aquém do cenário acreano.

Em âmbito nacional, o levantamento do ‘De Olho nas Metas’ aponta que, em 2011, 3,6 milhões de crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos estiveram fora da sala de aula. Este montante de ‘estudantes evasores’ corresponde a quase 8% da população de crianças e jovens na respectiva faixa etária de todo país fora da escola (e, é óbvio, 92% nas salas de aula). O correto, conforme o movimento TPE, é que o Brasil atingisse a meta de ter, há 2 anos, 94,1% de jovens na escola.

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