3 milhões de larvas de peixes já foram colocadas nos 47 tanques do centro (Foto: Onofre Brito/Secom) |
“Estou maravilhado com essa infraestrutura,
que vai agigantar o mercado do peixe e ajudar a consolidar uma economia forte
no Acre”, foi o que disse o empresário Phelippe Daou Júnior, presidente da
Amazon Sat e do Portal Amazônia, ao visitar com o governador Tião Viana o grande
e moderno Complexo Industrial de Piscicultura, em final de construção na BR-364.
Acompanhado do governador Tião Viana e do
gerente do complexo, João Penedo, o empresário de comunicação viu o frigorífico
e percorreu todo o laboratório de alevinos e a fábrica de ração, ambos
detentores de tecnologias de ponta no mercado internacional.
“Essa infraestrutura e essa
logística mostram que o Acre é capaz de criar cadeias produtivas que vão
destacar o estado no cenário amazônico e no cenário nacional”, assinalou
Phelippe Júnior, após ouvir de Tião Viana que o complexo do peixe deverá
movimentar um volume de recursos da ordem de R$ 1 bilhão por ano. O mesmo
deverá ocorrer no futuro, segundo o governador, com a produção de frango, de
frutas e de outros produtos em cultivo no estado.
Governador Tião Viana apresentou ao empresário a estrutura do Complexo (Fotos: Sérgio Vale/Secom) |
O empresário Phelippe Daou Júnior
ouviu do governador que a fábrica de ração de peixe, com tecnologia e
equipamentos adquiridos na Dinamarca, deve entrar em funcionamento até o final
do próximo mês de fevereiro, com capacidade de produzir até 40 mil toneladas
por ano ou 10 toneladas por hora de uma ração de excelente qualidade para a
criação de peixe. “Estamos finalizando as ações para todo o complexo do
peixe passar a funcionar”, assinalou Tião Viana.
Segundo João Penedo, antes mesmo de
entrar em funcionamento, o laboratório de produção de alevinos já provocou a
redução do preço dos alevinos em Rio Branco de R$ 4,50 para R$ 0,90. Isso
ocorreu com os alevinos de surubim, cuja produção no laboratório já atinge
cinco milhões de unidades. A produção de alevinos de pirarucu, por sua vez, já
é da ordem de 20 mil unidades. Também serão produzidos alevinos de tambaqui e
tambuatá. Em abril, entrará em funcionamento o frigorífico do complexo, que
fará a filetagem e a embalagem do peixe para ser vendido no comércio.
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