Não se tem
notícias de quando a situação poderá ser amenizada. O que se sabe é que os
refugiados continuam chegando e já ultrapassou os 1000 refugiados neste final
de semana, que buscam o visto de entrada no Brasil.
Como todos já
sabem, faz cerca de quatro anos que o Brasil, através do Acre, é o único estado
brasileiro que possui um local para receber os haitianos que estão fugindo da
pobreza de seu País que foi devastado pelo terremoto de 7,3 graus na escala
Richter que deixou 300 mil mortos no Haiti, mais de 90% das pessoas que ficaram
desabrigadas.
Aproximadamente
146 mil haitianos continuam, contudo, vivendo em situação de extrema pobreza
espalhados em cerca de 270 campos de refugiados no país, segundo dados da OIM
(Organização Internacional de Migrações). Para fugir dessa
vulnerabilidade, estão procurando outros países.
O Brasil então
se tornou um dos poucos que estão deixando entrar esses refugiados a procura de
uma nova vida. Nesse meio, muitos estão se amontoando num abrigo improvisado na
cidade de Brasiléia, onde já chegou a mais de 1200 antes do alagamento ocorrido
em 2012.
Mesmo depois de
visitas de várias autoridades e comitivas de senadores, quase nada foi feito
para mudar a situação, mesmo diante da insatisfação dos moradores que já estão
olhando para a situação com outros olhos, já que o tempo está passando e o caso
está se tornando permanente.
Uma simples ida
ao banco ou ao correios vem se tornando um problema para os munícipes, que se
sentem quase que excluídos ao ter que esperar cerca de 200 ou mais refugiados
serem atendidos. Já outros passaram a não frequentar alguns lugares públicos
por sentirem algum tipo de medo.
Segundo o
responsável pelo refúgio, Damião Borges, esse período de final e início de ano
se tem um redução muito grande de contratações dos imigrantes. Por isso que o
número aumentou muito no refúgio nos últimos meses e já está esperando empresas
do sul para contratar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário