A proposta foi apresentada durante o
seminário sobre os avanços do IDH no Acre, realizado pela manhã na Biblioteca
Pública.
O
prefeito Marcus Alexandre propôs nesta segunda-feira, 9, a medição
regionalizada do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH-M) produzido
pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). A proposta foi
apresentada durante o seminário sobre os avanços do IDH no Acre, realizado pela
manhã na Biblioteca Pública.
Os
dados do Atlas do Desenvolvimento Humano foram detalhados pelo coordenador
residente da ONU e representante do PNUD no Brasil, Jorge Chediek, e pela
técnica do PNUD, Daniela Gomes, no evento promovido pelo Gabinete do senador
Jorge Viana com apoio da equipe do senador Aníbal Diniz e do governador Tião
Viana.
Para
Marcus Alexandre, há diferenças entre Estados, entre municípios e, nestes, há
diferenças entre os bairros. Não se pode estabelecer indicadores padrões quando
se trata, por exemplo, de se comparar o bairro do Bosque com Vila de Santa
Cecília –o primeiro, uma região dotado em quase 100% de infraestrutura e o
segundo com carências ainda desafiadoras.
Sobre
os resultados que colocam Rio Branco como a capital de melhor desempenho no
IDH-M, o prefeito foi objetivo: “A gente vê esses números com muita alegria,
mas também com muita responsabilidade”, disse ele.
Nesse
contexto, o Acre pode ser um estudo de caso para o PNUD, já que experimentou
incremento de 60% no IDH na última década. Nesse período (2000-2010) o IDH
médio do Brasil cresceu 47%, com destaque para os componentes de acesso à
saúde, educação e longevidade. Neste último item, o acreano
ganhou oito anos na tábua de vida calculada pelo IBGE e tabulada no IDH
do PNUD.
O objetivo do seminário foi debater com representantes da sociedade
acreana as novas informações constantes no Atlas do Desenvolvimento Humano,
elaborado pelo PNUD, IPEA e Fundação João Pinheiro que apontaram melhora
significativa dos índices do IDHM
Nenhum comentário:
Postar um comentário