quarta-feira, 25 de setembro de 2013

CRIMINALIDADE: Presídios do Acre recebem meia tonelada de drogas por ano.

O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (Sindap) denunciou hoje (25) pela manhã, na Assembleia Legislativa do Acre a entrada de meia tonelada de drogas nas sete unidades prisionais do estado. A afirmação é do presidente do Sindap, Adriano Marques, com base na fragilidade do principal presídio de Rio Branco, o Francisco de Oliveira Conde (FCO).

Em conta rápida feita para jornalistas na sala de coordenação de comunicação, Marques assegura a entrada de aproximadamente 10kg de drogas uma vez por semana – um total aproximado de 480kg por ano – segundo o sindicalista. Ainda segundo Marques, a droga entra durante as visitas. Em média, 1.200 pessoas por dia visitam os presídios do estado.

Outra denúncia feita pelo sindicato e confirmada pela Vara de Execuções Penais da comarca de Rio Branco, é a de que a entrada de drogas pelo presídio da FOC, continua acontecendo “em virtude da falta de planejamento estratégico e também de equipamentos de segurança e de revistas”, acrescenta Marques.

O Sindap procura na manhã de hoje informações da Comissão de Segurança Pública da Assembleia que tem como presidente o deputado Jamyl Asfury (PEN), sobre os encaminhamentos de denúncias que já foram protocoladas a cerca de dois meses e meio.

Marques também agenda reunião com o Ministério Público Estadual na tentativa de promover um termo de ajustamento de conduta para a aquisição do mínimo de equipamentos obrigatórios. A instituição também irá a OAB/Seccional – Acre.

“Quando se fala em segurança pública estão fortalecendo muito as policias, mas esquecendo um planejamento estratégico nos presídios do Acre que proporcionalmente tem a maior população carcerária no Brasil”.

A audiência pública aprovada para ser realizada na Assembleia Legislativa há 3 meses ainda não aconteceu. A Câmara Municipal de Rio Branco realiza audiências a partir do dia 03 de outubro. Os senadores Jorge Viana e Sérgio Petecão foram convidados.


“A situação não é pior pela dedicação, o compromisso e o zelo que os servidores tem com a missão”, conclui Marques.

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