O prefeito Humberto Filho, o Doutor Betinho, disse que esta não é a
primeira vez que uma pessoa morre no município por falta de atendimento médico.
A morte de um bebê de apenas um anos e
três meses de idade revoltou os moradores do município de Assis Brasil,
localizado há 345 quilômetros da capital acreana.
A pequena Geovana foi levada às pressas, pelos pais, à Unidade de Saúde do município, mas não foi atendida porque o único médico que atende no local estava viajando para Brasiléia, acompanhando outro paciente.
Iranilso Santos de Lima, pai da menina, e sua esposa, Luciane Santos da Silva, 26, estão inconformados com a morte prematura da filha, e prometem acionar o Ministério Público Estadual. "Só DEus sabe a dor que estamos sentindo. Não podemos nos conformar com esse caos na saúde pública do nosso município", disse Iranilson.
Prefeito alerta autoridades
O prefeito Humberto Filho, o Doutor Betinho, disse que esta não é a primeira vez que uma pessoa morre no município por falta de atendimento médico ou de equipamento para ajudar a diagnosticar doenças.
"O governo estadual precisa instalar um raio-x, construir um centro cirúrgico e contratar mais médicos para atender a população. Esta não é a primeira vez que uma pessoa morre por falta de atendimento médico. Antes de me eleger eu já havia feito várias denúncias", lembra o prefeito.
Para o prefeito, nada justifica a morte de uma criança ou de qualquer outra pessoa por falta de médicos. "Estou muito triste com o ocorrido. A prefeitura tem tentado ajudar, até contratamos uma médica para atender no unidade de saúde, mas o governo, que é o maior responsável pelo local, tem que contratar mais profissionais e comprar mais equipamentos", alerta.
Ag. contilnet.com
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