Os produtores rurais reivindicam uma
posição oficial do órgão em relação a 5.800 hectares de terra que seriam da
União e atualmente estão registradas em nome de um fazendeiro que mantém terras
ao lado dessa área.
De acordo com Jânio Mesquita da
Silva, presidente da Associação dos Produtores Rurais do Ramal do Cacau, onde
fica a área, as famílias estão dispostas a acampar na sede do Incra até que o
superintendente do órgão, Idésio Franke divulgue no Diário Oficial o interesse
pela retomada das terras que estariam registradas ilegalmente.
"É uma terra
da União onde estamos com 218 famílias há mais de um ano. Nós temos produção,
mas fomos despejados há 23 dias e esse povo está debaixo da ponte, está no
curral, debaixo de comércios e não temos para onde ir. Queremos que as
autoridades tenham consciência disso", argumenta.
Silva diz que desde
então já chegou a ir até Brasília e recebeu a visita de dois ouvidores do Incra
que iriam fazer o levantamento das famílias. "Mas com 20 dias fomos
despejados porque o Idesio Franke, superintendente do Incra no Acre] não
colocou no Diário Oficial que tinha interesse de arrecadar a terra e aí a
justiça comum ordenou o despejo", explica.
G1.Ac
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