quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Esta faltando homens e sobrando meninos, diz estudo gospel.

Segundo o sociólogo Zygmam Bauman o período da modernidade (iniciada no século XVIII) foi marcado pelo derretimento dos modelos e paradigmas que sempre pautaram a vida em sociedade, onde importantes emancipações e revoluções aconteceram, como por exemplo – a revolução feminista, revolução industrial, emancipação religiosa, etc. Sendo que, atualmente a pós-modernidade seria a ressaca (do período moderno) que embriagou e cambaleou a humanidade na ausência de significado e sentido para a vida.
De modo que, a sensação é de que, a vida contemporânea ao mesmo tempo em que sofre um processo de desconstrução, é vitima de novas adaptações abruptas que ganham forma a cada momento. Com isto, torna-se cada vez mais difícil o individuo contemporâneo entender seu papel no convívio social.
Parece que, esse turbilhão de novidades, informações, expectativas, angústias, e ansiedades tem gerado uma geração esquizofrênica, que busca se achar em meio a um inverso impetuoso e sombrio. Atualmente, é muito comum encontrarmos meninos em corpos de homens. Indivíduos que são gigantes nos seus negócios, mas nanicos nos seus relacionamentos, empreendedores de sucesso, mas fracassados no caráter, exímios construtores temporais e péssimos investidores na eternidade.
A escassez de homens com a fé de Abraão, liderança de Moises, caráter de José e consciência cristã de Paulo, é notável através da fartura de meninos em corpos de adultos que são superficiais, inconstantes, vulneráveis, e inconsequentes.

O perfil bíblico e histórico de um autêntico homem (gênero masculino como feminino) sempre foi caracterizado por um individuo sensato, de palavra, cumpridor dos seus deveres, honesto, respeitador, equilibrado, pacificador, coerente e sóbrio em suas decisões. No entanto, no mundo contemporâneo o aumento de pessoas que ludibriam para atingir seus objetivos; burlam para cumprir suas metas, negociam caráter para crescer em seu contexto, abandonam filhos, sacrificam família, e mudam de opinião como mudamos de roupa é alarmante, evidenciando uma crise de valores e significados.

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