Nesta
sexta-feira 21, a Secretária de Educação Meire Sergio juntamente com o
Coordenador de ensino Indígena Raimundo Farias, o Assessor de Gabinete do
Prefeito José Chaves, o Secretário dos Povos Indígenas João Sales Kaxinawá, o
Vereador Francisco Sereno, Assessor de Gabinete Indígena José Eloy entre outras
lideranças, se reuniu para discutir as melhorias do ensino nas áreas indígenas
no ano de 2014.
As
lideranças Huni Kûim cobram do governo Municipal mais incentivo em vários
aspectos como, por exemplo, a construção e reformas das 24 escolas além e a
contratação de professores e pessoal de apoio. Só para deixar claro, está em
andamento a realização de um seletivo para atender essas demandas dentro da
educação indígena.
Das
30 escolas existente nas áreas indígenas, a Prefeitura já construiu 5 em 2013,
e o governo do estado construiu uma outra com capacidade para 500 alunos,
segundo o coordenador de ensino Raimundo Farias.
Depois
de ouvir as reivindicações dos lideres indígenas, Meire trouxe a esclarecimento
de todos os índices de aprovação de reprovação de cada escola onde vários
professores estão de parabéns pelo percentual de aprovação apresentado,
enquanto em outros em suas escolas a situação é bastante grave.
Segundo
Raimundo, o principal problemas que acarreta em reprovação dos alunos é o fato
de que quando chega a data para seus parentes receberem seus vencimentos como
bolsa família, aposentadoria entre outros, toda a família vem pra cidade e
enquanto isso os filhos ficam perdendo
aula.
Para
Meire, as construções e reformas dessas escolas, sempre foram prioridade em sua
gestão, por isso que ao concluir as escolas do Proacre previstas para o mês de
Março deste ano, passará a olhar com mais carinho a estas aldeias.
Meire
falou também que vai acompanhar mais de perto cobrando dos supervisores e
professores para que no final do anos tenhamos um índice de aprovação melhor,
caso isso aconteça o supervisor ou o professor não poderão mais ter seu
contrato renovado para o próximo ano. Concluiu Meire.
Ficou
claro que o movimento indígena começou a fazer suas cobranças, mas, é claro
também que há uma grande deficiência no sentido de organização politica, social
e cultural que é ou deveria ser a arma na hora de fazerem suas cobranças.
Enquanto
os Kaxinawás de Jordão continuarem olhando apenas para o dia de hoje, o amanhã
será sempre incerto.
Assecom/PMJ
Assecom/PMJ
Nenhum comentário:
Postar um comentário