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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

CANOEIRO: A arte de fazer barco.

Álbio Figueiredo trabalhando na construção de um grande barco de carga

O transporte na Amazônia e no Acre foi uma das atividades fundamentais e de grandes dificuldades, nessa região, por ser distantes de rodovias e de transportes de maior eficiência, os exploradores precisaram se adaptar conforme as situações da região construindo barcos de tamanhos diferentes que viessem atender as necessidades do momento e do lugar, vindo a construir alguns barcos.

Um desses meios de transportes tradicional da Amazônia eram as UBÁS ou canoas, que eram barcos de pequeno porte para transportar a borracha de pequenos rios e de alguns igarapés para serem armazenados nos barracões.

Em Jordão, esta arte vem sendo aprimorada a cada dia com barcos de vários formatos e tamanhos, trazendo mais capacidade de carga e outros mais velozes encurtando as distancias entre as comunidades rurais e a cidade.

Um desses vários profissionais em Jordão que tem longos anos de aperfeiçoamento e muita técnica é o Senhor José Batista de Figueiredo conhecido por Álbio, com cerca de 40 anos de profissão.

Álbio fez seu primeiro barco ainda jovem sob comando e olhares de um senhor conhecido por Mendonça um dos poucos ou até mesmo único feitor de barco na época.

De lá pra cá Álbio tem construído barcos de várias proporções de tamanho e capacidade de carga. Recentemente surgiu no Acre um novo modelo de barco conhecido por Bajola, de pequeno porte com capacidade mínima de 1 e máxima de 3 pessoas que anda com muita velocidade encurtando a distancia feitas pelas as curvas dos rios de nossa região.

Agora no mês de janeiro, foi inaugurada no município uma fábrica desses e de outros tipos de barcos, onde, em forma de cooperativa esses canoeiros terão mais condições de trabalhar e aprimorar ainda mais sua arte.