Imagem ilustrativa |
O terrorista que ministrava a aula foi
classificado pela polícia como um renomado recrutador de jihadistas, mas não
teve o seu nome divulgado. O experiente guerrilheiro não sabia que o cinto
usado na aula estava carregado com explosivos.
O EIIL se tornou o principal grupo radical
no Iraque. Os terroristas conseguiram capturar recentemente as cidades de
Ramadi e Falluja, sendo que as autoridades só foram capazes de retomar o
controle em Ramadi. O governo iraquiano, com o auxílio dos Estados Unidos,
ainda desenvolve um plano militar para tentar expulsar os jihadistas que seguem
no poder em Falluja, conhecida por ter sido palco de sangrentos conflitos
durante a ocupação americana no país.
Apoiado por parte da minoria sunita do
país, o EIIL tem cometido ataques diários contra a população xiita para
desestabilizar o governo do primeiro-ministro Nuri al-Maliki. As autoridades
calculam que o EIIL tenha cerca de 2.000 combatentes lutando dentro do Iraque,
e sua área de atuação passou a incluir também a Síria.
No Iraque, o principal objetivo dos
extremistas do EIIL seria estabelecer uma base de operações na capital Bagdá,
que seria controlada pelo terrorista Abu Bakr al-Baghdadi. Já na Síria os
jihadistas lutam para derrubar o regime do ditador Bashar Assad e enfraquecer
as forças rebeldes que contam com o apoio do Ocidente.
Incidentes
Outras ações lideradas por guerrilheiros
também foram registradas no Iraque nesta segunda-feira. Uma bomba detonada em
uma estrada na cidade de Mosul, ao norte do país, atingiu o comboio que levava
o líder sunita Osama al-Nujaifi, o porta-voz do Parlamento. Seis guardas
ficaram feridos, mas al-Nujaifi saiu ileso.
Em Bagdá, um médico foi encontrado morto
com ferimentos de bala na cabeça e no peito apenas dois dias depois de ter sido
levado por homens armados de dentro de sua casa. Já no distrito de Baya, ao sul
da capital iraquiana, uma explosão próxima a um café deixou quatro pessoas
mortas e onze feridos, de acordo com a polícia.
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