Medida prevê a vinda de estrangeiros, mas brasileiros têm preferência.
Programa 'Mais Médicos' também amplia prazo de formação de médicos.
O
governo federal lança nesta segunda-feira (8), em Brasília, o programa “Mais
Médicos", que tem o objetivo de aumentar o número de médicos atuantes na
rede pública de saúde em regiões carentes, e permite a vinda de profissionais
estrangeiros ou de brasileiros que se formaram no exterior sem a necessidade de
revalidação do diploma.
A
previsão do ministério é que até 18 de setembro todos os profissionais
escolhidos dentro do “Mais Médicos” estejam atuando no país. O programa é
instituído por meio de Medida Provisória assinada pela presidente Dilma
Rousseff, e regulamentado por portaria conjunta dos Ministérios da Saúde e da
Educação.
A
Medida Provisória também institui a abertura de 11.447 vagas em faculdades de
medicina até 2017 e, a partir de 2015, aumenta em dois anos a grade curricular
das faculdades de medicina, com formação voltada à atenção básica e setores de
urgência e emergência.
Nesta terça-feira (9) três editais deverão ser publicados no Diário Oficial da União. Um deles convoca os médicos interessados no programa, brasileiros e estrangeiros; o segundo é voltado aos municípios com déficit de médicos; e o terceiro seleciona as instituições de educação que vão supervisionar os estrangeiros que querem atender no Brasil.
Nesta terça-feira (9) três editais deverão ser publicados no Diário Oficial da União. Um deles convoca os médicos interessados no programa, brasileiros e estrangeiros; o segundo é voltado aos municípios com déficit de médicos; e o terceiro seleciona as instituições de educação que vão supervisionar os estrangeiros que querem atender no Brasil.
A
quantidade de vagas de médicos será determinada a partir do cruzamento dessas
informações. A estimativa do Ministério da Saúde é que sejam abertas 10 mil
vagas nas periferias das grandes cidades e nos municípios do interior. Cada um
dos médicos vai receber uma bolsa federal de R$ 10 mil. O programa tem
investimento de R$ 2,8 bilhões.
Segundo
o governo, a prioridade será preencher as vagas do programa com profissionais
brasileiros. Os postos de trabalho remanescentes serão completados com
profissionais estrangeiros ou brasileiros formados no exterior.
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