As manifestações no Acre não
devem acabar tão cedo. Amanhã, quarta-feira, a partir das 16 horas, os
estudantes estarão na Praça da Revolução.
Como
já vem ocorrendo desde a semana passada em várias cidades brasileiras,
manifestantes se reuniram na capital acreana na tarde desta terça-feira (18),
com o objetivo de mobilizar os cidadãos contra a corrupção, inflação e altas
taxas tarifárias no transporte público.
A
manifestação, caracterizada pela alta repercussão nas redes sociais, ganha cada
vez mais força em todo o País. Intitulada #VemPraRua, a ação publicitária
de uma famosa marca de carros acabou virando ‘hino’ de uma série de protestos
no Brasil.
Em Rio Branco, o #VemPraRuaAcre aconteceu na entrada do Canal da Maternidade - em frente ao Terminal Urbano. A área, pouco frequentada e conhecida pelo mau cheiro, ganhou centenas de estudantes, cores e cartazes coloridos com os mais variados dizeres, que chamavam a atenção de quem passava na avenida.
A
estudante de artes cênicas da Universidade Federal do Acre (UFAC), Adriana
Lopes, afirma estar feliz em participar do manifesto, e diz que futuras ações
como esta serão bem-vindas. “É um movimento plural, independente e apartidário.
Nós, como um todo, só temos a ganhar com movimentos como esse”.
Questionada
sobre um possível boicote, mesmo que não seja proposital, ao ‘Dia do Basta’ que
ocorrerá no próximo sábado, a estudante não acredita que movimentos durante a
semana dispersarão o público do manifesto de sábado, considerado por ela como o
de maior força. “Eu acredito que esses movimentos durante a semana servirão
para o ‘Dia do Basta’ ganhar mais força. Esse foi feito para que juntássemos
força para o que vem por aí no sábado”.
O secundarista Lucas também se
mostrou feliz em sair às ruas para protestar contra as irregularidades que vêm
acontecendo no país: “Já estava na hora de sairmos às ruas, de mostrarmos nossa
insatisfação com tudo isso que está acontecendo, não somente no Acre, mas em
todo o Brasil”.
A
presença de policiais não intimidou os estudantes presentes no protesto.
Perguntado sobre a presença policial no movimento, Lucas foi enfático: “É
imprescindível para a organização do movimento. Estamos aqui como cidadãos, e
eles (os policiais) estão aqui para tirar os baderneiros”.
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