terça-feira, 2 de abril de 2013

RIO BRANCO: Hildebrando Pascoal continua internado nos hospital das clínicas e clama: “Eu gostaria que meus processos fossem analisados juridicamente. Eu só queria isso aí”.


Internado há mais de 15 dias, no Hospital das Clínicas do Acre, Hildebrando Pascoal, que é acusado na Justiça de chefiar o esquadrão da morte, recebeu neste final de semana, visita da vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, deputada federal Antônia Lúcia (PSC-AC).

A parlamentar solicitou a secretaria de Saúde do Acre, Suely Costa, uma visita ao ex-deputado, para verificar se ele estaria recebendo tratamento adequado no sistema de saúde pública do Acre. Preso há 14 anos, e acometido de sérios problemas de saúde, Hildebrando Pascoal passa por tratamento no HC.
 
Dep. Antônia Lúcia Vice-presidente CDH
Abatido e demonstrando está bastante debilitado, Hildebrando Pascoal disse que estaria sendo bem tratado, mas teme pelo agravamento de seu estado de saúde, no retorno ao presídio. “Aqui estou sendo bem tratado, mas devo retornar logo ao presídio. Lá, eu não sei como vai ficar minha saúde”, enfatiza.

Abatido e demonstrando está bastante debilitado, Hildebrando Pascoal disse que estaria sendo bem tratado, mas teme pelo agravamento de seu estado de saúde, no retorno ao presídio. “Aqui estou sendo bem tratado, mas devo retornar logo ao presídio. Lá, eu não sei como vai ficar minha saúde”, enfatiza.

Hildebrando Pascoal fez um apelo a Antônia Lúcia, que caso, ela pudesse interceder, “eu gostaria que meus processos fossem analisados juridicamente. Eu só queria isso aí. Que os processos sejam analisados juridicamente, para que eu possa exercer meu direito de defesa com critérios jurídicos”, diz Pascoal.

Preso na época em que exercia o mandato de deputado federal, Hildebrando Pascoal foi acusado de diversos crimes. Ele também é acusado pelo assassinato do mecânico Agilson Firmino dos Santos, o “Baiano”, que foi torturado e teve o corpo cortado com o uso de uma motosserra, em setembro de 1996.

O coronel que teve a patente cassada foi condenado a mais de 80 anos de prisão por tráfico de drogas e a morte de um policial, crimes que ele nega ser o autor. Nas entrelinhas, o ex-deputado deixou escapar que estaria sendo vítima de um tipo de armação política, o que o tornaria um preso político.

Ac24horas

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