Internado há mais
de 15 dias, no Hospital das Clínicas do Acre, Hildebrando Pascoal, que é
acusado na Justiça de chefiar o esquadrão da morte, recebeu neste final de
semana, visita da vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da
Câmara, deputada federal Antônia Lúcia (PSC-AC).
A parlamentar
solicitou a secretaria de Saúde do Acre, Suely Costa, uma visita ao
ex-deputado, para verificar se ele estaria recebendo tratamento adequado no
sistema de saúde pública do Acre. Preso há 14 anos, e acometido de sérios
problemas de saúde, Hildebrando Pascoal passa por tratamento no HC.
Abatido e
demonstrando está bastante debilitado, Hildebrando Pascoal disse que estaria
sendo bem tratado, mas teme pelo agravamento de seu estado de saúde, no retorno
ao presídio. “Aqui estou sendo bem tratado, mas devo retornar logo ao presídio.
Lá, eu não sei como vai ficar minha saúde”, enfatiza.
Abatido e demonstrando está bastante
debilitado, Hildebrando Pascoal disse que estaria sendo bem tratado, mas teme
pelo agravamento de seu estado de saúde, no retorno ao presídio. “Aqui estou
sendo bem tratado, mas devo retornar logo ao presídio. Lá, eu não sei como vai
ficar minha saúde”, enfatiza.
Hildebrando
Pascoal fez um apelo a Antônia Lúcia, que caso, ela pudesse interceder, “eu
gostaria que meus processos fossem analisados juridicamente. Eu só queria isso
aí. Que os processos sejam analisados juridicamente, para que eu possa exercer
meu direito de defesa com critérios jurídicos”, diz Pascoal.
Preso
na época em que exercia o mandato de deputado federal, Hildebrando Pascoal foi
acusado de diversos crimes. Ele também é acusado pelo assassinato do mecânico
Agilson Firmino dos Santos, o “Baiano”, que foi torturado e teve o corpo
cortado com o uso de uma motosserra, em setembro de 1996.
O
coronel que teve a patente cassada foi condenado a mais de 80 anos de prisão
por tráfico de drogas e a morte de um policial, crimes que ele nega ser o
autor. Nas entrelinhas, o ex-deputado deixou escapar que estaria sendo vítima
de um tipo de armação política, o que o tornaria um preso político.
Ac24horas
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