segunda-feira, 8 de abril de 2013

AMAZÔNIA: Índio navega de canoa por dois dias com flecha cravada no rosto em busca de socorro.


Dificuldade de acesso a serviços públicos atinge populações indígenas no Amazonas

Um índio teve de navegar em uma canoa por dois dias em busca de atendimento médico após ser atingido no rosto por uma flecha disparada pelo irmão. O jovem, de 15 anos, pertence a uma tribo indígena na fronteira do Brasil com a Colômbia, e percorreu cerca 315 quilômetros pelo rio até chegar a São Gabriel da Cachoeira, onde conseguiu ser socorrido.
Ele estava nadando em um rio para pegar um peixe capturado em uma armadilha chamada "kakuri", quando seu irmão viu o movimento na água e disparou a flecha, que o atingiu no rosto. Ele pensou que a movimentação seria um peixe, e, por isso, teria atirado contra a água.
A maior parte da população local é formada por indígenas, com aproximadamente 41 mil habitantes. A presença militar na região é marcada pelo 5º Batalhão de Infantaria de Selva do Exército Brasileiro, responsável pelo hospital onde o menino foi atendido.
Um exemplo da dificuldade de acesso aos serviços essenciais no local é descrito pelo próprio batalhão da região, denominada de "Cabeça do Cachorro", um "vazio demográfico distante e pouco conhecido do País".

R7.com.br

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