Os professores
rejeitaram a proposta do governo do Estado de abono salarial de 11,48% na
assembleia geral realizada na tarde desta sexta-feira (12/02) pelo Sindicato dos
Professores da Rede Pública de Ensino do Estado do Acre (SinproAcre). A
categoria deliberou para a busca por um diálogo na mesa de negociação,
reivindicando o Piso Nacional do Professor de Nível Superior, que chega a R$
2.402,60, em ordem crescente para cada letra.
De acordo com a
presidente do SinproAcre, Alcilene Gurgel, o governo já adiantou que não poderá
conceder reajuste salarial para nenhuma categoria este ano. “A assembleia
referendou essa proposta e por ela que vamos brigar. A proposta do governo é em
forma de abono que poderá no final da terceira parcela ser incorporada ao
salário. Nós propomos a incorporação na tabela para que assim o reajuste
contemple os ativos, aposentados e professores provisórios”, detalhou.
O próximo
encontro entre a diretoria do sindicato e a equipe de negociação deve ocorrer
já nesta semana que vem. “Por enquanto não tratamos de greve. Vamos negociar.
Mas, se preciso for, nós vamos para rua defender o direito da categoria sim”,
adiantou Alcilene.
Segundo o
vice-presidente do SinproAcre, Edileudo Rocha, a proposta consiste no pagamento
da primeira parcela em janeiro de 2017, a segunda seria para julho de 2017 e a
terceira para janeiro de 2018.
“Num primeiro
momento propomos a primeira parcela para 2016, mas o governo recusou, mas
aceitou conversar com os parcelamentos começando em 2017 e terminando em 2018.
A categoria aceitou essa proposta. O que queremos é uma garantia do governo que
o novo piso será concretizado pelos próximos dois anos”, destacou o
vice-presidente.
(Assessoria: Bruna
de Albuquerque Lopes)
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