quarta-feira, 7 de maio de 2014

MISTÉRIO: Família quer saber causa da morte de criança de 11 anos encontrada nas águas do rio Tarauacá.

A família do menor J.A.S, encontrado morto nas águas do rio Tarauacá, no município de Jordão, localizado no interior do Acre, busca informações para saber as causas da morte da criança de apenas 11 anos.

O corpo foi encontrado por volta das 19h do dia 28 de abril, enquanto boiava no manancial que banha o município. Uma semana se passou e não há informações precisas sobre a causa da morte.

Enlutados, os parentes da vítima estão angustiados com a falta de informações sobre o caso. Os familiares não acreditam na possibilidade de afogamento. “Ele era um menino muito ativo, sabia nadar... Com certeza, não iria se afogar” – Destacou a tia ao afirmar que o empenho trouxe informações que dão indícios de um suposto homicídio.

As suspeitas foram levantadas após a família ser informada que a criança foi vista pela ultima vez na companhia de um indivíduo, o qual lhe devia uma quantia em dinheiro. “Só quero saber o que realmente aconteceu... Se alguém matou meu filho, terá que pagar por esse crime para que outras mães não passem pelo o que estou passando” – disse a mãe, dona Francisca Rosileide.

Nossa redação compareceu à Delegacia de Polícia Civil, onde conversou com José Ribamar Aires, o “Dé”, único agente do município que também responde pelo o departamento. Aires informou que o caso segue em etapa de investigação. “Várias pessoas foram ouvidas e outras ainda serão, no entanto, é cedo para conclusões. Nenhuma hipótese está descartada até o presente momento” – declarou.

Este é o terceiro caso de morte por suspeita de afogamento e que nada pôde ser feito para comprovar os casos. Esperamos que dessa vez a justiça seja feita e que os verdadeiros criminosos, se houver, sejam punidos segundo a lei.   

QUE O ESTADO SE MANIFESTE: O fato de haver apenas um agente de polícia atuando no município caracteriza claramente descaso e omissão por parte do Estado. Neste momento, torna-se inútil atribuir qualquer culpa ou pressionar o profissional, que, por mais que se esforce ao máximo jamais conseguirá executar um serviço ágil e de qualidade para uma população de sete mil habitantes.


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