
O corpo foi encontrado por volta das 19h do dia 28 de abril, enquanto
boiava no manancial que banha o município. Uma semana se passou e não há
informações precisas sobre a causa da morte.
Enlutados, os parentes da vítima estão angustiados com a falta de informações
sobre o caso. Os familiares não acreditam na possibilidade de afogamento. “Ele era um menino muito ativo, sabia
nadar... Com certeza, não iria se afogar” – Destacou
a tia ao afirmar que o empenho trouxe informações que dão indícios de um
suposto homicídio.
As suspeitas foram levantadas após a família ser informada que a criança
foi vista pela ultima vez na companhia de um indivíduo, o qual lhe devia uma
quantia em dinheiro. “Só quero saber o que realmente
aconteceu... Se alguém matou meu filho, terá que pagar por esse crime para que
outras mães não passem pelo o que estou passando” – disse a mãe, dona Francisca Rosileide.
Nossa redação compareceu à Delegacia de Polícia Civil, onde conversou com José Ribamar Aires, o “Dé”, único agente do município que também responde pelo
o departamento. Aires informou que o caso segue em etapa de investigação. “Várias pessoas foram ouvidas e
outras ainda serão, no entanto, é cedo para conclusões. Nenhuma hipótese está
descartada até o presente momento” –
declarou.
Este é o terceiro caso de morte por suspeita de afogamento e que nada pôde ser feito para comprovar os casos. Esperamos que dessa vez a justiça seja feita e que os verdadeiros criminosos, se houver, sejam punidos segundo a lei.
QUE O ESTADO SE MANIFESTE: O fato de
haver apenas um agente de polícia atuando no município caracteriza claramente
descaso e omissão por parte do Estado. Neste momento, torna-se inútil atribuir
qualquer culpa ou pressionar o profissional, que, por mais que se esforce ao
máximo jamais conseguirá executar um serviço ágil e de qualidade para uma
população de sete mil habitantes.
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