O desembargador do Tribunal de
Justiça do Amazonas (TJAM), Rafael de Araújo Romano, decidiu, nesta sexta-feira
(14), pelo afastamento do prefeito Adail Pinheiro, das atividades na
Prefeitura. O pedido foi feito pelo Ministério Público do Estado (MPE). Adail
está preso há 43 dias. Ele é acusado de chefiar uma rede de exploração sexual
de crianças e adolescentes no município. Os supostos casos de pedofilia em
Coari foram revelados em reportagens do programa Fantástico, daRede Globo, nos meses de janeiro e fevereiro.
O procurador-geral do MPE, Francisco Cruz, explicou que entrou com petição na Justiça oferecendo denúncia contra Adail no mês passado. No documento, ele pediu a prisão preventiva do prefeito e de outras cinco pessoas, além do afastamento delas dos cargos que exercem na Prefeitura. O pedido de prisão foi expedido no dia 7 de fevereiro. Adail se entregou à polícia no sábado (8), e segue detido no Batalhão do Comando de Policiamento Especializado, no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus.
O procurador-geral do MPE, Francisco Cruz, explicou que entrou com petição na Justiça oferecendo denúncia contra Adail no mês passado. No documento, ele pediu a prisão preventiva do prefeito e de outras cinco pessoas, além do afastamento delas dos cargos que exercem na Prefeitura. O pedido de prisão foi expedido no dia 7 de fevereiro. Adail se entregou à polícia no sábado (8), e segue detido no Batalhão do Comando de Policiamento Especializado, no Dom Pedro, Zona Centro-Oeste de Manaus.
Segundo Francisco Cruz, o pedido de afastamento
cautelar dos envolvidos foi analisado e acatado nesta sexta-feira pelo relator
do caso, após o cumprimento da prisão no começo do mês. Segundo ele, a prisão
impossibilita o exercício das atividades públicas. "Não fazia sentido ele
estar preso em Manaus e continuar no exercício das funções de prefeito",
avaliou.
Cruz destacou que a aceitação do pedido resultará
ainda na emissão de um mandado que oficializará o afastamento de Pinheiro da
Prefeitura de Coari. "O documento será enviado para o município. Porém,
não há previsão de quando isso deve acontecer", contou.
O advogado do prefeito de Coari, Alberto Simonetti Neto, afirmou que a
defesa deverá recorrer da decisão. O advogado informou que analisará a decisão
cautelosamente.
O Tribunal de Justiça do Amazonas comunicou, por meio de assessoria de imprensa, que não pode revelar informações sobre o caso porque o processo tramita em segredo de Justiça.
O Tribunal de Justiça do Amazonas comunicou, por meio de assessoria de imprensa, que não pode revelar informações sobre o caso porque o processo tramita em segredo de Justiça.
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