O
Dia Nacional de Combate ao Fumo, comemorado nesta quarta-feira (29), é um
alerta para os 32 milhões de fumantes no Brasil. A ansiedade é um dos
principais fatores que levam uma pessoa a fumar.
Em sete segundos, a nicotina chega a milhões de neurônios no
sistema nervoso central. Na região do mesencéfalo, a nicotina interage com as
células cerebrais e libera a dopamina, substância responsável pelo bem-estar,
humor e atenção. “Se ele está triste, fica menos triste, se está ansioso,
diminui temporariamente a ansiedade. Isso causa um condicionamento e, com isso,
a dependência”, explica Jaqueline Issa, cardiologista do Instituto do Coração.
Das
mais de quatro mil substâncias presentes no cigarro, pelo menos 40 são
cancerígenas, como o alcatrão e o benzopireno. Eles pegam carona na fumaça e
percorrem todo o sistema respiratório, mudando o DNA das células.
Já o monóxido de carbono faz um estrago na oxigenação de todo o corpo. “O desempenho das células é afetado porque em vez de receber 100% de oxigênio, passa a receber entre 90% e 94%. É mais ou menos o desempenho de um atleta que joga ao nível do mar e vai jogar futebol na altitude”, alerta a médica.
Já o monóxido de carbono faz um estrago na oxigenação de todo o corpo. “O desempenho das células é afetado porque em vez de receber 100% de oxigênio, passa a receber entre 90% e 94%. É mais ou menos o desempenho de um atleta que joga ao nível do mar e vai jogar futebol na altitude”, alerta a médica.
O cigarro causa prejuízo para o fumante, mas também causa muitos
malefícios para a saúde do fumante passivo, pessoa que convive com quem fuma.
Isso acontece, porque a fumaça tragada passa por um filtro, mas o fumante
passivo respira toda essa fumaça sem que ela passe por filtro algum. “A fumaça
que sai da ponta do cigarro tem três vezes mais monóxido de carbono do que a
que o fumante inala, que passa pelo filtro”, afirma a psicóloga Silvia Cury
Ismael.
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