Elefantes, rinocerontes-negros (considerados criticamente
ameaçados) e outras espécies com risco de desaparecer devido à caça predatória
e ilegal partirão do continente africano a partir de outubro, em aviões, rumo à
ilha da América Central em uma operação que foi batizada de “Arca de Noé 2”.
Os 146 animais de 23 espécies -- como leões, leopardos,
guepardos e antílopes -- custaram a Cuba o valor de US$ 1 milhão (R$ 2
milhões). O projeto foi acordado em 2009 e, segundo o governo do país africano,
vai auxiliar a Namíbia a cumprir com o convênio de Comércio Internacional de
Espécies em Perigo da Organização das Nações Unidas (ONU)
Ambientalistas
criticam projeto milionário
Segundo um
veterinário da Namíbia, foram capturados exemplares jovens. Mas a iniciativa
tem recebido críticas severas de ambientalistas, que alegam que esses animais
deveriam permanecer em seus habitats naturais.
De acordo com uma organização ambiental da África do Sul, os
animais não deveriam “ser privados de sua liberdade e não precisariam depender
de humanos”.
Netumbo Nandi Ndaitwah, ministra do Meio Ambiente e Turismo da
Namíbia, disse que os animais são um “presente” para Cuba, mas que a
"conta ambiental" será paga pelos contribuintes namíbios. Atualmente,
o zoológico de Havana tem cerca de 850 animais de diversas espécies.
Fonte: G1.com
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