O presidente dos
Estados Unidos, Donald Trump, exigiu hoje (18) a restauração "plena"
da democracia e das liberdades políticas na Venezuela, no início de uma reunião
com vários governantes latino-americanos, entre eles Michel Temer, para tratar
a crise nesse país. As informações são da agência de notícia EFE.
Trump disse que a
situação atual na Venezuela é insustentável, "completamente
inaceitável", e lembrou as sanções que os EUA impuseram durante o seu
mandato contra o governo do presidente Nicolás Maduro.
Além de Temer,
participam desta reunião em um hotel de Nova York os presidentes da Colômbia,
Juan Manuel Santos; e do Panamá, Juan Carlos Varela, assim como a
vice-presidente da Argentina, Gabriela Michetti.
Segundo fontes
diplomáticas brasileiras, que foram as primeiras a informar da reunião desta
segunda-feira, hoje, o presidente peruano, Pedro Pablo Kuczynski, também foi
convidado ao encontro com Trump. No entanto, Kuczynski suspendeu sua viagem a
Nova York devido às atuais tensões políticas no Peru.
Após salientar
que os países presentes na reunião são "alguns dos maiores aliados"
dos EUA no continente, Trump denunciou a "ditadura" imposta por
Maduro, sobre a qual destacou que provocou "terrível miséria e
sofrimento" aos venezuelanos. "A Venezuela foi um dos países mais
ricos e agora está colapsando e os seus cidadãos morrem de fome", disse
Trump.
O presidente
americano também agradeceu aos governantes presentes por "condenar" o
regime de Maduro e dar um "apoio vital" ao povo venezuelano, ao
alertar que seu governo está "preparado" para tomar outras medidas,
sem detalhar quais.
Nesse sentido,
Trump não respondeu a uma pergunta sobre se segue avaliando uma solução militar
para a Venezuela, como assegurou no mês passado.
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