Nas cabeceiras dos rios da Amazônia,
percorrendo duas regiões do Acre, Tarauacá/Jordão e Juruá, o governador
Tião Viana está realizando o lançamento do plano agrícola para os quatros
municípios de difícil acesso, em um total de R$ 6,4 milhões, beneficiando mais
de 2.400 famílias.
Nesta quinta-feira, 14, a equipe de governo
percorreu mais de 300 quilômetros até a Santa Rosa do Purus, depois seguiu
para Jordão e Porto Walter. A entrega do plano em Marechal Thaumaturgo
será na sexta-feira, 15. A ação, gerida pela Secretaria de
Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof), torna-se importante
pelas condições geográficas dos municípios, por serem de difícil acesso,
aos quais só é possível chegar pelos rios ou de avião.
O plano agrícola vai ao encontro das
vocações de cada região. Horticultura, meliponicultura, suinocultura,
fruticultura são algumas cadeias contempladas, além de haver um reforço na
extensão indígena e no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), que
leva o produto do agricultor direto para as escolas dessas cidades.
“Como é alegre chegar e ver uma mesa farta
com tantas variedades de frutas e verduras. Nós nos unimos aqui pelo
trabalho e precisamos acreditar na capacidade de riqueza da gente. Vender
alimentos é o grande negócio do futuro”, afirmou o governador, em uma
mensagem de esperança econômica para a comunidade. Tião Viana fala
com propriedade sobre como a agricultura pode transformar a realidade
do estado e dessas localidades. Seu governo, desde 2011, garantiu que a
comunidade rural ajudasse no avanço econômico do Acre.
“Por vezes não se acredita que a terra
possa trazer riquezas para nós. Ela é um bem de Deus dado para nós”,
afirma o governador. Em dados, pode-se ver essa importância calculada no
Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. No indicador de 2014, a
atividade agropecuária representou 10,7% do valor total adicionado ao PIB.
O Acre passou de um PIB de R$ 2,971 bilhões
em 2002 para R$ 13,459 bilhões em 2014. Ao mesmo tempo, a miséria rural
está prestes a desaparecer, caindo cerca 10% entre 2012 e 2015.
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