Na maior reserva
natural do mundo sobrevivem 40 mil espécies vegetais e 1.294 espécies de aves.
No dia 5 de
setembro é comemorado o dia da Amazônia. A data lembra a criação da província
do Amazonas por D. Pedro I, em 1980. Mais que uma efeméride, a data é um
convite a refletir sobre a importância da floresta para o Planeta.
A floresta
A Amazônia, maior
reserva natural do Planeta, é uma floresta tropical úmida que ocupa uma área de
aproximadamente 6,7 milhões de quilômetros quadrados. O território brasileiro
guarda 60% da floresta, mas a área verde se estende para Bolívia, Colômbia,
Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela.
Estudos da
organização WWF Brasil indicam que a floresta é refúgio para cerca de 40 mil
espécies vegetais, 427 espécies de mamíferos, 1.294 de aves, 378 de répteis,
400 de anfíbios e 3 mil de peixes de água doce, além das mais de 100 mil
espécies de invertebrados. A adaptação desses indivíduos é possibilitada pelos
fatores climáticos da região: o clima é quente e há variedade de ecossistemas A
vida silvestre necessita dos cursos d’água amazônicos, que carregam índices
grandiosos. Com mais de 6 mil e 400 quilômetros de extensão, o rio Amazonas é o
segundo mais longo do mundo, ficando atrás apenas do rio Nilo, na África.
Alimentado por
afluentes, o Amazonas é responsável por manter a diversidade da região e
possibilitar a existência de florestas tropicais úmidas, floretas inundadas,
savanas e igarapés. Além disso, é o eixo da bacia hidrográfica Amazônica que,
junto às bacias hidrográficas dos rios da Ilha de Marajó e às bacias
hidrográficas dos rios do Amapá, constitui a Região Hidrográfica Amazônica.
Cerca de 17
bilhões de litros de água da Bacia Hidrográfica Amazônica vão para os oceanos e
aproximadamente 500 litros de água são produzidos diariamente por cada uma das
árvores da floresta e lançados para atmosfera, formando assim os famosos rios
voadores, responsáveis pelas chuvas das regiões Centro-Oeste e Sudeste do
Brasil.
Ameaças
O desmatamento é
a principal ameaça à floresta. A derrubada de árvores afeta a região direta e
indiretamente. A destruição do hábitat coloca diversas espécies animais em
risco de extinção e a diminuição no número de árvores diminui também o volume
de água produzido e lançado para atmosfera, situação que afeta a produção das
chuvas em todo o País. Além disso, a exploração frequente enfraquece o solo e
afeta a capacidade de recuperação plena da floresta.
A mineração e a
pecuária ainda são as atividades que mais prejudicam as áreas de floresta. De
acordo com dados da WWF Brasil, cerca de 70% das áreas desmatadas são ocupadas
por pastagens.
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