Nesta
quarta-feira, às 20h50 (Manaus), no Pacaembu, um, dos dois últimos gigantes do
futebol brasileiro, remanescente na Copa Libertadores da América, dirá adeus a
competição. O ditado “morrer na praia” não cabe nem para Santos, nem para
Corinthians, pois o segundo e decisivo duelo acontece na capital paulista,
muito longe do litoral de santos.
A maior dificuldade de
Neymar hoje será o goleiro Cassio, que depois que assumiu a camisa 24 já foram
450 minutos sem sofrer gols. Todo mundo se dedica e faz o que o professor pede.
Estou feliz, mas não podemos relaxar. Teremos de jogar muito para superar o
Santos”, alertou com humildade. Disse ainda o santos é o atual campeão da
competição que o Corinthians jamais venceu em sua gloriosa história.
“Penso na próxima bola! Já me concentro. Fico feliz por evitar o
gol, mas tento manter a concentração e o foco até o final. Aí sim, depois que
acaba, é hora de comemorar”, alerta o goleiro que só levou dois gols nas 11
partidas que disputou como titular do Timão.
Se o “bombardeio” prometido pelos desbravadores santistas
pararem mais uma vez nas mãos de Cássio, o Corinthians chegará a sua primeira
decisão de Libertadores. Pelo bom resultado conquistado na primeira partida, o
goleiro pode até se dar o luxo de ser vazado, desde que o time também marque o
mesmo número de gols ou apenas um a menos. Em caso de uma vitoria do Santos por
1 a 0, leva a decisão da vaga para os pênaltis. E ninguém do Timão quer imitar
os colonizadores de cinco séculos atrás, onde o tiro livre direto era a única
certeza de quem se aventurava a ir a diante na caminhada épica.
Ordem é atacar o Timão. Atacar sem medo, mas sem deixar a retarguarda
exposta. Essa é a estratégia santista - qualquer semelhança, com a tática
utilizada pelos desbravadores bandeirantes do século 16, não é mera
coincidência -, é necessidade mesmo.
Para reverter as vantagem imposta pelo Corinthians, o técnico
Muricy Ramalho utilizará munições de todo calibre no Pacaembu. O quarteto
formado por Paulo Henrique Ganso, Alan
Kardec, Neymar e Borges é a prova disso.
Este ataque já teve média de gols superior a dois gols por
partida no início do ano, mesmo sem superar o goleiro Cássio, Muricy Ramalho
gostou do que viu e torce para que o artilheiro Borges volte a ter o
aproveitamento apresentado no Brasileirão do ano passado, quando fez 24 gols em
33 jogos.
O atacante Neymar, a principal estrela santista, resumiu desta
forma a apetite do time. “Vamos para o pau”.
A torcida do Peixe se dará por satisfeita se o histórico de
insucessos do rival na Libertadores permaneça, prevalencendo o ditado popular
de que “pau que nasce torto, nunca se endireita”.
Por João Braz
Fonte: acritica.com
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