Até mesmo os senadores da base de sustentação do governo, Dilma Rousseff (PT) divergem sobre a criação do novo imposto para custear a saúde pública, que substituirá o extinto imposto do cheque, (CPMF).
No Acre, os dois senadores do Partido dos Trabalhadores tem posição diferente. O senador Aníbal Diniz (PT) é favorável a criação do novo imposto, enquanto Jorge Viana também do PT é contra o aumento da carga tributária, e sugere uma reforma tributária como solução.
A proposta da presidenta Dilma, que foi vencida na Câmara dos Deputados, promete gerar um novo e acalorado debate no Senador Federal. Dos três senadores do Acre, dois são contrários a proposta de custear a saúde pública com a criação de mais uma taxa.
O senador Sérgio Petecão (PSD), que no Acre é oposição ao PT diz que a proposta precisa ser melhor avaliada. Apesar de afirmar ser contrário ao novo imposto, Petecão destaca que a saúde pública vive um verdadeiro caos.
“A criação de um tributo precisa ainda ser mais debatida e estudada antes de qualquer decisão. Apesar de não restarem dúvidas que a Saúde no Brasil está um caos, principalmente no meu estado, o Acre, que sofre muito com esta precariedade”, enfatiza Petecão.
O QUE ESTÁ EM JOGO
R$ 222 bilhões
Total arrecadado pelo governo com a CPMF entre 1993 e 2007. As alíquotas variaram de 0,2% a 0,38%.
R$ 60 bilhões
Estimativa do financiamento anual necessário para bancar a regulamentação da Emenda 29, que estabelece percentuais mínimos a serem investidos na Saúde pela União, estados e municípios
fonte Ac24 horas
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