Nova Escola visitou duas terras indígenas para ver como estudam os índios katukinas e puyanáwas. O que chamou atenção foi o currículo como instrumento de valorização da língua e dos costumes indígenas das duas etnias e o Projeto Político Pedagógico específico para cada comunidade, tendo como eixo norteador o fortalecimento da cultura e dos saberes locais.
“A reportagem é interessante porque destaca o esforço das comunidades indígenas em manter viva a língua e sua cultura. A Secretaria de Estado de Educação tem assegurado que esse contexto cultural seja preservado como eixo principal do currículo dessas escolas. A educação tem feito a diferença na vida das comunidades indígenas do Acre”, destaca o diretor de ensino da SEE, Josenir Calixto.
Calixto revela também que a SEE tem se esforçado para criar condições para que a educação indígena aconteça a contento nas aldeias. Segundo ele, esse esforço é materializado pela formação de professores em magistério indígena, na qual recentemente mais de 50 professores indígenas concluíram o ensino superior.
“A Secretaria tem se esforçado também na melhoria da infraestrutura das escolas, na elaboração de material didático adequado à cultura e língua indígena, procurando assegurar essas condições sem interferir no modo como essas etnias têm de concepção de escola e educação. O Acre teve um salto no número de matrículas na educação indígena de 971 matrículas, em 1999, para 7.432 matrículas, em 2011”, revela.
Para a coordenadora da Educação Indígena, Maria do Socorro de Oliveira, “mais do que discutir uma educação diferenciada, defendemos que cada povo encontre o melhor caminho para atender suas especificidades”. Ainda segundo ela, a construção e revisão do currículo vêm sendo feitas desde 2000, com a ajuda de líderes das aldeias, pesquisadores, professores e técnicos da SEE.
Outra boa notícia foi o anúncio da formatura, em 2012, da primeira turma do ensino médio na Terra Indígena Katukina.
Fonte Agencias de noticias do Acre.
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