Tudo
começou quando a base do prefeito que "em tese"é composta pela
maioria não conseguiu se entender na escolha do nome do presidente, por conta
de uma disputa entre o PT e o PCdoB, partido do prefeito Elson Farias. Como o
prazo havia se esgotado, a chamada "oposição" resolveu realizar
a eleição na noite do dia primeiro de janeiro de 2015,
onde o vereador José da Silva e Silva (Zé Cariolando PSDB) foi eleito
presidente, Oricélio Farias PMDB Vice-presidente, Zeina Melo PMDB, 1ª
Secretária e Francisco Sereno PCdoB, 2º Secretário.
Nessa
confusão surge o nome do Vereador Chico Sereno do PCdoB, que segundo
informações estaria insatisfeito com o prefeito por conta do tratamento a ele
destinado com pouco espaço no governo. Sereno resolveu então "se
juntar" com a oposição e fazer parte da mesa. O problema é que ele foi
eleito para o cargo de segundo secretário sem estar presente na sessão.
Sereno
resolver, então, acompanhar os vereadores da oposição e veio para Tarauacá na
tentativa de garantir na justiça a posse dos eleitos. Sereno teve que ficar
escondido em Tarauacá, pois membros de seu partido estavam à sua procura.
Os vereadores da base do prefeito não
satisfeitos com a situação resolveram pedir na justiça a anulação da eleição,
pois segundo eles a legislação não foi observada. A justiça então decidiu pela
anulação da eleição. Alegaram que não puderam participar da sessão para a qual
foram convocados, estando o presidente da Câmara à época viajando. Além disso
compareceram à sessão apenas quatro vereadores que é a minoria e para se eleger
o presidente deve ter votos da maioria.
O
Juiz de Tarauacá Dr. juiz Guilherme Fraga, determinou a suspensão da
eleição, devolvendo à antiga Mesa a prerrogativa de conduzir o Legislativo de
Jordão até o julgamento final do mandado de segurança impetrado. Uma nova
eleição deve ser marcada e agora resta saber para que lado vai o Vereador Chico
Sereno, o "queridinho da oposição" e agora "o valioso" da
situação.
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