Embaixada do Brasil diz que tia vai trazer as cinzas para o Brasil. Ele foi fuzilado neste sábado após condenação por tráfico de drogas.
O corpo do brasileiro
Marco Archer Cardoso Moreira, executado
na madrugada deste domingo (18) na Indonésia – 15h31 deste sábado
(17), pelo horário de Brasília –, foi cremado quatro horas após a morte do
instrutor de voo, informou ao G1 por telefone o plantão da Embaixada
do Brasil em Jacarta, capital do país. Archer havia sido condenado à morte por
tráfico de drogas. Após o fuzilamento e a constatação da morte, o corpo passou
por uma limpeza feita pelos médicos e pela equipe de embalsamamento. Ele foi
reconhecido três horas mais tarde pela vice-cônsul da embaixada e, por fim,
conduzido até o crematório.
Uma tia de Archer, Maria
de Lourdes Archer Pinto, acompanhou o cortejo junto da vice-cônsul. Antes da
cremação, ela se despediu do sobrinho, segundo o plantão da embaixada.
Em nota divulgada neste
sábado (17), o Palácio do Planalto informou que a presidente Dilma Rousseff
está “consternada e indignada” com a execução
do brasileiro Marco Archer Cardoso Moreira na Indonésia. O embaixador
do Brasil em Jacarta, Paulo Alberto da Silveira Soares, será chamado para
consultas.
Na linguagem diplomática,
chamar um embaixador para consultas representa uma espécie de agravo ao país no
qual está o embaixador. O Itamaraty informou que não há data prevista para o
retorno de Paulo Alberto da Silveira Soares ao Brasil.
“A presidenta Dilma
Rousseff tomou conhecimento – consternada e indignada – da execução do
brasileiro Marco Archer ocorrida hoje às 15:31 horário de Brasília na
Indonésia”, afirmou o Planalto. Moreira, de 53 anos, foi condenado à morte por
tráfico de drogas
Nenhum comentário:
Postar um comentário