A guerra política no Jordão para eleição da mesa diretora Câmara
de vereadores do município vem produzindo capítulos de dá inveja aos mais
famosos produtores de ficção em tramas.
Começou quando a a base de situação que têm maioria simples (5
vereadores ) não chegaram a um entendimento rápido e municiou a oposição, que
contando com 4 vereadores, (minoria) passou investir na possibilidade de
aliciar ( com oferecimento de dinheiro) um vereador indígena filiado ao PCdoB
Segundo informações, quando o prefeito Elson Farias percebeu a
armação, chamou o vereador que é filiado ao seu partido e tentou evitar a
presença do parlamentar numa reunião da oposição, levando para um local isolado.
Os 4 vereadores da oposição realizaram a reunião sem a presença
do presidente, do vice e secretário da Câmara e elegeram os membros da mesa
diretora. Como não tinham maioria, os vereadores opositores resgataram o
vereador indígena numa madruga e desceram Rio abaixo.
Segundo informações de pessoas que participaram da trama, o
vereador chegou em Tarauacá na madrugada de sábado recebido na volta de cima do
rio ( Bairro Ipepaconha) foi colocado num carro de vidros escuro e levado
diretamente para uma casa em Feijó, onde passou o fim de semana confinado.
Segundo informações da mesma fonte, nesta noite de domingo, o
índio mais um vez foi transportado para Tarauacá para assinar a ata para
garantir de legitimidade de maioria da eleição da câmara.
Conclusão: Nessa peça trapaceira todos vão perder. Perde o
prefeito, perde a oposição que usou recursos os mais espúrios e vai perder
principalmente o vereador indígena, que será inevitavelmente expulso do
partido.
Acho que esse episódio folclórico e grotesco merece investigação
policial para se avaliar se houve conduta delituosa e punir quem cometeu.
Facebook: Jardy Lopes
Nenhum comentário:
Postar um comentário