quinta-feira, 7 de agosto de 2014

REFLEXO DO PASSADO: Amazonas importa borracha da Ásia e África para setor industrial.

Setor industrial precisa de 14 mil toneladas de borracha por ano e o Amazonas só produz 2 mil toneladas.

MANAUS - O Estado do Amazonas está importando borracha natural da Malásia, Indonésia, Tailândia e países africanos. A importação é para atender as atividades do setor de beneficiamento de borracha, basicamente para produção de pneus de motocicletas e bicicletas produzidos no Pólo Industrial de Manaus (PIM). O setor industrial precisa de 14 mil toneladas de borracha por ano e o Amazonas só produz 2 mil toneladas.

De janeiro a maio deste ano o setor de beneficiamento de borracha faturou R$ 87,7 milhões, aumento de 50,27% em relação ao mesmo período de 2013, quando o segmento faturou R$ 58,3 milhões, um dos maiores crescimento proporcional no PIM, de acordo com dados dos Indicadores Econômicos da Suframa. 

Mas, para atender a demanda crescente, o Estado está importando cerca de 10% da borracha para a produção de pneus de veículos de duas rodas, porque a produção estadual e das demais regiões brasileiras não atendem as necessidades da indústria instalada em Manaus. “A Neotec é a única empresa que produz pneus a partir da borracha natural extraída da região amazônica.
Compramos tudo o que o Estado oferece”, informa o membro do conselho administrativo da Levorin e sócio da Neotec, Auro Levorin, empresa do Grupo Levorin, fabricante nacional de pneus e câmaras que também produz pneus em Manaus.

O executivo explica que cerca de 40% da produção nacional tem como base o látex brasileiro, enquanto 60% precisa ser importado de grandes fabricantes internacionais. Do total da matéria-prima utilizada pela fábrica em Manaus 90% é produzida na Amazônia Legal. Levorin informa que atualmente a extração da borracha da Amazônia representa apenas 3% do mercado brasileiro. “A borracha extraída na Amazônia abasteceu o país durante muitos anos. Mas, fatores históricos resultaram na atual necessidade de importar o produto de outros países”, comenta. Leia mais aqui.

Portal Amazônia.com

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