Vinte funcionários que trabalham na sede da Funai em Rio Branco foram surpreendidos no final da manhã de hoje (18) por uma invasão do local de trabalho por cerca de 200 índios das tribos Jaminawá e Apurinã que exigem a demarcação de 17 terras indígenas, uma luta desde 96. Eles colocaram cadeados nos portões do órgão federal e só permitem a entrada e saída de profissionais da imprensa.
Sabá Apurinã, um dos lideres do movimento, afirma que desde 1996 as tribos se deparam com a morte de indígenas. Eles denunciam também a invasão de fazendeiros e madeireiros nas terras indígenas. Os manifestantes radicalizaram o movimento e nem o carro da coordenadora da Funai, Maria Evanízia, que é da tribo Poyanawa, foi permitido sair. A coordenadora cumpre agenda fora da sede da Funai.
“A demarcação é importante por que além de preservarmos nosso território, teremos educação indígena, saneamento básico e acesso a saúde que não existe por falta da legalização”, disse Sabá.
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