Alunos estudam em casas
cedidas, centro comunitários e até sob árvores. Estado diz 'conhecer as
demandas' e está revendo planejamento de obras.
Abandono. Esta é a
realidade das escolas indígenas de Alagoas. O Estado possui 12 povos espalhados
por 10 municípios, mas apenas em metade deles há um local físico que pode ser
chamado de escola indígena. Nos demais, as crianças têm que estudar em escolas públicas
regulares, em espaços improvisados cedidos pela comunidade ou até sob árvores.
A reportagem do G1 visitou
municípios onde vivem tribos indígenas e constatou a precariedade da educação
oferecida às crianças (veja no vídeo acima).
“Essas crianças são verdadeiras guerreiras. Elas enfrentam o forte calor, a chuva e todo o desconforto dos locais improvisados para estudar na escola indígena, ou pelo menos no que podemos chamar de escola”, afirma Francisco João da Silva, diretor da Escola Estadual Indígena Ancelmo Bispo de Souza, em Inhapi, no Sertão alagoano.
“Essas crianças são verdadeiras guerreiras. Elas enfrentam o forte calor, a chuva e todo o desconforto dos locais improvisados para estudar na escola indígena, ou pelo menos no que podemos chamar de escola”, afirma Francisco João da Silva, diretor da Escola Estadual Indígena Ancelmo Bispo de Souza, em Inhapi, no Sertão alagoano.
e acordo com a
Constituição Federal de 1988, a União deveria oferecer educação específica e
diferenciada aos índios, que inclui práticas tradicionais dos povos indígenas e
calendários e materiais escolares adaptados às atividades das tribos. A
coordenação dessas ações é do Ministério da Educação (MEC) e a execução, dos
Estados.
g1.com
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