O Placar
do Impeachment do Estado alcançou na noite desta quinta-feira, 14, o mínimo
necessário, de 342 votos, para o plenário da Câmara aprovar a admissibilidade
do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. O voto decisivo
por enquanto foi do deputado federal Altineu Côrtes (PMDB-RJ). “Li o pedido, a
defesa, o relatório e ouvi os meus eleitores. Eles, eleitores, são os
responsáveis pelo meu mandato, voto com a consciência tranquila”, afirmou.
O levantamento contabilizava, às 22h30
desta quinta, 127 votos contrários ao impeachment. Havia ainda 16 parlamentares
indecisos e 28 não quiseram responder. Também na noite desta quinta, o
peemedebista Sergio Souza afirmou estar inclinado a votar pelo afastamento de
Dilma. “Há 80% de eu votar a favor.” A assessoria do parlamentar informou que o
comunicado oficial está programado para as 10h30 desta sexta-feira, 15. A
votação no plenário da Câmara ocorrerá no domingo, conforme previsão da Câmara.
O presidente da Casa, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), determinou que
primeiramente devem anunciar os votos os representantes da Região Norte, com
alternância entre parlamentares da região com a do Sul.
A
decisão de Cunha foi referendada pelo Supremo Tribunal Federal nesta quinta
mesmo, em nova derrota do Planalto. Em anúncio programado para ocorrer nesta
sexta, o PP deve comunicar que serão punidos os parlamentares que não seguirem
a orientação do partido pelo voto favorável ao afastamento de Dilma Rousseff. A
legenda desembarcou do governo na terça-feira passada. Desde então, segundo o
Placar do Impeachment, sete deputados da sigla passaram a se posicionar a favor
do impeachment, contra a petista. Porém, às 22h30 desta quinta, ainda
restavam três indecisos e cinco não quiseram responder. Quatro parlamentares do
PP eram contra a saída de Dilma. O
PMDB fechou questão pelo impeachment, mas não irá punir os “rebeldes”.
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