Em
seu discurso realizado nesta terça-feira,5, na tribuna da Assembleia
Legislativa do Acre (Aleac), o deputado e presidente da Comissão de Obras
Públicas, Transportes e Comunicação da Casa, sugeriu que seja realizado uma
investigação referente aos serviço executados pelas empresas na construção e
recuperação da BR-364.
O
parlamentar anunciou que estará convidando os membros que integram a Comissão
de Obras Públicas, Transportes e Comunicação da Aleac para percorrerem todo o
trajeto da BR, saindo de Rio Branco até Cruzeiro do Sul. O objetivo é mostrar
as condições de trafegabilidade e pedir, mediante laudo técnico a ser emitido
por um engenheiro, que seja decretado situação de emergência da BR-364.
O
pedetista pretende ainda produzir um relatório, que será entregue ao DNIT com
objetivo de que seja subsidiado o pedido de Estado de Emergência da BR-364.
"Ou isso, ou a população que reside na Regional Tarauacá/ Envira
ficará isolada e desabastecida".
Jesus
Sérgio destaca que algumas irregularidades ao longo da BR já foram
identificadas, como: falta de manutenção; desmoronamento na lateral da pista;
trechos que nunca foram concluídos; trechos reconstruídos em 2013 e 2014 que
simplesmente viraram lama; notória ausência de insumos (cimento e pedra) nas
etapas de preparação da Rodovia.
No
último fim de semana ao regressar de sua cidade, Tarauacá, Jesus Sérgio disse
estar revoltado com as péssimas condições de trafegabilidade. O trecho mais
critico está situado localizado em Massipira (sentindo Feijó), onde dos 24Km,
10 deles encontra-se totalmente destruído, "um verdadeiro ramal",
classificou o pedetista.
“Tenho
percorrido cada trecho da BR-364, como faço semanalmente, e vejo a cada dia a
situação está pior. Algo tem que ser feito imediatamente, do contrário a BR
será interditada. Antes, eu gastava quatro horas para chegar a minha cidade,
mas neste fim de semana gastei nove horas. Imagine de caminhão? O caminhoneiro
me relatou que gastou 23 horas até Cruzeiro do Sul”, disse ao destacar ainda
que "existem ramais que são melhores" do que alguns trechos da
BR-364.
"O
que fazem ainda é jogarem pedras nos buracos maiores. Acredito que o valor em
dinheiro que tinha para pedra já está esgotando. Existe muitos desmoronamentos
nas laterais, este é mais um fato preocupante”, ressalta.
Diante
das condições precárias da rodovia, o deputado questionou também a
transferência de responsabilidade da obra do governo do Acre para o DNIT. “Não
sei como o DNIT recebeu essa BR. Do jurupari ao Massupira o que foi feito foi
um tratamento, que tem duração de três meses. O trecho que sai de Massupira em
direção à Feijó tem nove quilômetros e meio que virou lama. O que se percebe é
que o asfalto está literalmente virando lama, parece que não jogaram pedra, não
jogaram cimento, nada", lamentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário