sexta-feira, 17 de abril de 2015

Cameli manifesta preocupação com desocupação dos jovens no Brasil.



O senador Gladson Cameli (PP-AC) manifestou a sua preocupação com o elevado número de jovens com idade entre 15 e 29 anos que não trabalham nem estudam.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na pesquisa nacional por amostra de domicílios feita em 2012, a geração nem nem, como é conhecida essa parcela da população que nem trabalha nem estuda, é formada por 9,7 milhões , num universo de 49,4 milhões de jovens.

Diante desses dados, o senador defende medidas para aumentar a oferta de cursos de capacitação para esses jovens e de empregos. Ele reconheceu a elevação do número de vagas em cursos de nível superior nos últimos dez anos, mas observou que na faixa que compreende os jovens com idade entre 15 e 17 anos, a preocupação maior deve ser com a conclusão do ensino médio.

Já entre os que têm mais de 18 e menos de 24 anos, a preocupação deve ser com a capacitação profissional e a oferta de empregos, pois 23,4% deles nem trabalham nem estudam, lamentou o senador.

Quanto aos que têm mais de 24 anos e menos de 29, o índice é menor: 21,3% deles não trabalham nem estudam. Por isso, ele sugeriu medidas de incentivo às empresas que contratarem pessoas nessa faixa etária.

Outra preocupação de Gladson Cameli é em relação ao público feminino, pois 73% da geração nem nem é formada por mulheres. Em sua avaliação, a gravidez precoce é responsável pelo afastamento dessas jovens do estudo e do mercado de trabalho.

Ele ainda lamentou que a violência seja uma realidade nessa faixa da população.

- As taxas de violência no Brasil são altíssimas. Em 2012, o IBGE registrou uma taxa de 25,2 vítimas a cada 100 mil habitantes. E quando tratamos de jovens de 15 a 29 anos, esse número é seis vezes maior: temos uma taxa de mortalidade nessa faixa etária de 175 mortes por 100 mil habitantes. Esses números mostram que o ditado popular ‘mente vazia, oficina do diabo’ nunca foi tão correto - disse o senador.
 Blog Tarauacá Agora

Nenhum comentário:

Postar um comentário