sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Doutor Armado Melo, um exemplo para todos nós.

Armando de Fig. Melo- Procurador de Estado

Quem não conheceu Armando Melo ainda pequeno aqui em Jordão? Hoje, procurador de Estado do Acre e vem desenvolvendo trabalhos que devolve a auto estima de seus compatriotas Jordanenses, se assim posso dizer. 
Ele foi um dos pricipais procuradores que ajudou a recuperar créditos do Banacre. Veja a matéria Abaixo.

A Coordenadoria de Execução da Procuradoria-Geral do Estado do Acre (PGE) foi responsável por realizar acordos judiciais em 2011 que renegociaram dívidas de aproximadamente R$ 5 milhões referentes a créditos do antigo Banacre. Os valores resgatados são de dívidas de pessoas físicas e jurídicas com o banco dadas até então como perdidas, os chamados “créditos podres”.
Os créditos foram renegociados com o parcelamento em dinheiro e também sob a forma de doação de pagamento de bens imóveis que, em 2011, totalizaram cerca de 60 mil metros quadrados de terras, extinguindo várias obrigações dos devedores com o Estado.
De acordo com informações do analista bancário José Carlos da Silva, que auxilia a PGE na operacionalização dos acordos, no período de 2000 a 2011, foi renegociado mais de R$ 25 milhões de dividas originadas no antigo Banacre, referentes a mais de 1.100 acordos realizados entre Estado e devedores no período. Só em 2011, o valor renegociado foi o maior dos últimos 10 anos - R$ 4.983.458,35 -, referente a 46 acordos.
O aumento dos valores se deveu à estratégia da Coordenadoria de Execução da PGE de focar seus esforços para renegociar as maiores dívidas. O resultado disso foi o aumento do valor renegociado em mais de 40% no exercício de 2011 em relação ao ano anterior, mesmo com um número menor de acordos - em 2010 foram 87 acordos, que alcançaram quase R$ 3 milhões.

Procuradores Armando Melo e João Paulo Setti

“A estratégia foi bem sucedida porque procuramos conversar com os devedores, buscando as melhores condições possíveis para recebermos esses créditos, seja parcelando ou aceitando bens para pagamento. São recursos que, a princípio, eram mesmo considerados praticamente irrecuperáveis e agora poderão ser revertidos em prol dos cidadãos, nas mais diversas áreas de atuação do Estado”, destacou o procurador do Estado João Paulo Setti, coordenador de Execução da PGE.
Entenda o caso
Em 1998, o Estado do Acre comprou ativos do Banacre - créditos compostos basicamente por uma carteira imobiliária e uma carteira de crédito com alto índice de inadimplência -, pois o banco precisava de recursos para cobrir o déficit de caixa em razão de inúmeras operações de crédito realizadas sem lastro, cujo índice de inadimplência comprometera o capital da instituição, além dos altos custos operacionais, principalmente junto ao mercado financeiro, onerando sua permanência no setor.
A partir daí, adotaram-se medidas visando o encerramento das atividades bancárias do Banacre, que teve seu objeto social alterado para empresa não-financeira e se encontra atualmente em processo de liquidação ordinária, utilizando os recursos levantados para pagamento proporcional de suas dívidas.
Com base na aquisição dessa carteira de créditos, o Estado do Acre, por meio da PGE, vem cobrando judicialmente e negociando esses créditos, que eram dados como perdidos.
Fonte Santahosa24horas


  

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