O
município de Jordão localizado cerca 450 km da capital Rio Branco, no Estado do
Acre, é a cidade brasileira com maior percentual da população formada por indígena,
com cerca de 40% da etnia Kaxinawá. Esses indígenas hoje, estão localizados em
37 aldeias e também no cidade.
Junto
a esse crescimento populacional, cresce também suas necessidades básicas como saúde,
educação, moradia, agua tratada entre outras que preocupa-me bastante. A falta
de políticas públicas fortes e de
qualidade que atendam essas necessidades, é o principal meio de deixa-los a mercê da sorte e acabam sendo lesados por espertalhões.
Anos
atrás, o presidente do Conselho de Saúde Indígena o sr. João Sales da Rosa,
hoje já falecido, decidiu protestar tomando a chave do Pólo Base e encerrando
todas as atividades da equipe alegando, além de falta de estrutura da
Instituição, também a péssima qualidade do atendimento prestado pela equipe da época.
Sales
cobrava do DISEI de Cruzeiro do Sul, reformas urgentes das casas que serviam
como sede e troca de membros da equipe. Na ocasião algumas pessoas de apoio e
da equipe de enfermagem foram trocados e chegaram a um acordo para alugar uma
casa com melhores estruturas, por um período, para atender a demanda ali
solicitada, enquanto reformavam as duas casas que existe no município de uso
exclusivo do Pólo Base.
O fato é que já se passaram cerca de 10 anos e as casas continuam caindo e ninguém mais liga para as reivindicações do saudoso João Sales, enquanto o aluguel continua caindo na conta de alguém que não tem culpa e o povo continua sendo alimento de pão e agua de dia e a noite espetáculo para entretê-los e os grandes continuam atrás das cortinas enchendo seu bolso daquilo que lhe convém.
Esse tipo de política desenvolvida pela esquerda vem funcionando a muitos anos no Brasil e no Jordão a mais de 15 anos, assassinando crianças, mulheres e idosos nas aldeias e muitos desses políticos ainda tem a coragem de dizer que esta é a política de saúde indígena que vem dando certo.
A muito tempo, o que vemos nessas aldeias são crianças e adolescentes anêmicos, gravides cada vez mais precoce, fome aumentando alarmantemente, aumento do uso e plantio de maconha, levando jovens e crianças ao vício e a miséria. Vamos ser realistas, os índios pedem socorro.
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