A Associação dos Seringueiros e Agricultores da Reserva Extrativista do Alto Tarauacá- Asareat, em parceria com a Secretaria de Estado de Extensão Agroflorestal e Produção familiar-Seaprof e Sindicato dos trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Jordão –STTRJ, e apoio da Prefeitura Municipal de Jordão e Instituto Chico Mendes-ICMBio, realizaram nos dias 20 e 21 de agosto 2 (duas) oficinas de Mucuna (leguminosa), com os produtores dessas comunidades.
O objetivo principal, depois de capacitados, é a diminuição do fogo, redução nos gastos com mão de obra, reduçã da área de uso e melhoria da produção. Com o uso dessa leguminosa, o produtor não precisará mais derrubar a mata para fazer seu roçado diminuindo assim seus gastos, riscos de vida, passando assim ter mais facilidade para produzir.
Esta não a primeira vez que os produtores rurais de Jordão ouviram falar dessa nova técnica de uso do solo, mais muito mistérios a cerca da mesma deixavam esses produtores receosos com a pratica, e até aqueles que testaram se arrependeram pois não tiveram nem uma capacitação.
Os quase 50 produtores que estiveram na capacitação, disseram que irão fazer um teste e se der tudo certo vão adaptar a pratica na sua propriedade.
O QUE É MUCUNA:
LEGUMINOSAS
MUCUNA PRETA
Resistente à seca, sombra, altas temperaturas, a acidez dos solos e ligeiramente resistente a encharcamento. Sua época de semeadura é de outubro a dezembro e a colheita de junho a julho, tendo um ciclo vegetativo de 180 dias. É muito rústica, produzindo boa quantidade de forragem, sendo seu principal atributo a capacidade de despraguejamento de áreas infestadas por plantas daninhas. Pode também ser utilizada em áreas de descanso mais prolongado e em rotação de culturas.
DESCRIÇÃO
Nome científico: Mucuna aterrina vc. Mucuna preta
Família: Leguminosas
Ciclo vegetativo: Anual
Forma de crescimento: Trepador volúvel
ADAPTAÇÃO
Tipo de solo: Todos bem drenados
Altitude: Até 1200 m
Precipitação anual: 700 – 1500 mm
TOLERÂNCIA
Seca: Alta
Frio: Média
Umidade: Média
Cigarrinha: Alta
Sombreamento: Alta
PRODUÇÃO
Matéria seca: 15 t
Biomassa: 30 – 40 t/ha
Ciclo até o florescimento: 150-180 dias
Fixação de nitrogênio: 170 – 210 kg/ha
Produção de proteína: 18 – 20%
UTILIZAÇÃO/MANEJO
Tempo de formação: 180 dias
Primeiro pastoreio: Não
Altura do corte: Não
Incorporação: 15 dias após o início do florescimento
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