A Justiça Federal anunciou nesta
segunda-feira, 09, que todos os investigados na Operação G7 foram inocentados
por “ausência de prova cabal” que comprovasse os crimes denunciados pela
Polícia Federal à Justiça em 2013. Na época, assessores de governo, secretários
e empresários foram presos sob a suspeita de fraudarem editais públicos de
licitação.
Em tese, apontou a Polícia Federal (PF) e o
Ministério Público Federal (MPF) apontaram que os investigados formaram uma
espécie de cartel onde empresários da construção civil e agentes públicos se
uniram para, no fim, eliminar a concorrência das seleções de empresas que
participariam da construção das 3,3 mil unidades do programa Minha Casa Minha
Vida na Cidade do Povo, em Rio Branco.
“O conluio teria se dado, em suma, através
da criação de exigências editalícias que dificultariam a participação de outras
empresas não integrantes do cartel; da fixação do prazo de 9 dias para as
empresas apresentarem documentação; do pagamento do projeto arquitetônico
básico da Cidade do Povo”, destacou a Justiça Federal em nota enviada à
imprensa.
Mas para o juiz da 3ª Vara Federal de Rio
Branco, Jair Araújo Facundes, os fatos apresentados não demonstram efetivamente
o cometimento de crimes e, além disso, o próprio MPF pediu, por diversas vezes,
o arquivamento de denúncias antes realizadas. Com isso, o magistrado declarou inocentes
todos os acusados, exceto um que teria apresentado na época da concorrência,
documentos falsos.
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