Dos 27 governadores
eleitos neste ano, 15 devem ter maioria nas Assembleias Legislativas de seus
estados, de acordo com levantamento feito pelo G1. Outros 11 devem
enfrentar problemas para aprovar propostas no plenário, já que a oposição deve
ser mais numerosa. Já no caso do Distrito Federal, ainda não é possível saber
como será a situação a partir de janeiro de 2015.
Para determinar o total da
base aliada, foram considerados os deputados estaduais cujos partidos
integraram as coligações dos governadores eleitos. Também foram contabilizados
os políticos das siglas que apoiaram os eleitos no segundo turno, quando este foi
necessário. Por isso, o número pode sofrer alterações até 2015, já que as
composições ainda estão sendo negociadas. A bancada com a maior
"folga" é a do Amapá, em que Waldez Góes, do PDT, deve governar com o
apoio de 20 dos 24 deputados estaduais eleitos - o que representa 83,3% do
total. Apenas dois deputados do PSB e dois do PSOL devem lhe fazer oposição.
Já entre os 11 estados em
que os governadores terão minoria, a situação mais apertada é no Maranhão.
Flávio Dino (PC do B) deve ter o apoio de apenas 13 dos 42 deputados, o que
significa que 29 devem ser da oposição - ou 69% das cadeiras.
Indefinidos
Em alguns estados, o número de deputados indefinidos - ou seja, cujos partidos não integravam nem a coligação do governador eleito, nem o da sua oposição sistemática - é elevado.
Em alguns estados, o número de deputados indefinidos - ou seja, cujos partidos não integravam nem a coligação do governador eleito, nem o da sua oposição sistemática - é elevado.
Em São Paulo, das 94
cadeiras, pelo menos 52 devem ser da base do reeleito Geraldo Alckmin (PSDB), o
que garantirá a maioria. Já 22 devem formar sua oposição, com deputados do PT,
do PC do B, do PSOL, do PDT e também do PR, que integrou a coligação de
Alexandre Padilha (PT). Outros 20, porém, foram eleitos por siglas da coligação
de Paulo Skaf (PMDB) ou são independentes, sendo a maioria do PV e do PTB.
Neste caso, ainda não é possível determinar se eles integrarão a base ou a oposição.
No Rio Grande do Sul, José
Ivo Sartori (PMDB) também deve ter a maioria - 24 dos 55 deputados
eleitos. Os partidos que formaram a coligação de oposição de Tarso Genro
(PT) elegeram 20 deputados. Entretanto, há quatro partidos que elegeram
deputados, mas não apoiaram oficialmente nenhum candidato no segundo turno da
eleição estadual. É o caso do PDT, com oito cadeiras, do PRB, com uma vaga, e
do PSOL e do PV, que elegeram um deputado cada um.
Contra a sigla
Já no Distrito Federal, até o momento, apenas é possível saber que pelo menos 12 deputados devem apoiar Rodrigo Rollemberg (PSB). Os partidos dos outros eleitos ainda estão sem definição. Apesar de sua sigla ainda não ter se posicionado oficialmente, porém, Chico Vigilante, do PT, já declarou oposição.
Já no Distrito Federal, até o momento, apenas é possível saber que pelo menos 12 deputados devem apoiar Rodrigo Rollemberg (PSB). Os partidos dos outros eleitos ainda estão sem definição. Apesar de sua sigla ainda não ter se posicionado oficialmente, porém, Chico Vigilante, do PT, já declarou oposição.
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