quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

Diretor de Microbiologia e Imunologia da Universidade de Tel Aviv Diz ao Ministério da Saúde de Israel: “É Hora de Admitir o Fracasso”.

O professor Ehud Qimron, chefe do Departamento de Microbiologia e Imunologia da Universidade de Tel Aviv e um dos principais imunologistas israelenses, publicou na semana passada uma carta aberta endereçada ao Ministério da Saúde de Israel na qual apresentou duras críticas a gestão israelense da pandemia do coronavírus.

Na carta publicada em 6 de janeiro, o professor Ehud Qimron exige que o Ministério da Saúde de Israel admita de uma vez por todas o fracasso de suas políticas adotadas diante da pandemia da Covid-19. “No final, a verdade sempre será revelada e a verdade sobre a política do coronavírus está começando a ser revelada”, afirma o imunologista em sua carta.

O professor Ehud Qimron apontou na carta que o governo israelense se recusou a admitir que a recuperação é mais protetora do que a vacina, e ignorou que a doença é dezenas de vezes mais perigosa para grupos de risco e idosos do que para jovens que não estão nos grupos de risco.

“Vocês se recusaram a admitir que os vacinados são contagiosos apesar dos alertas. Com base nisso, vocês esperavam alcançar a imunidade do rebanho por vacinação, e também falharam nisso”, diz trecho da carta. O imunologista afirma ainda que o governo israelense causou danos irreversíveis à confiança da população:

“Eles destruíram a educação de nossos filhos e seu futuro. Eles fizeram as crianças se sentirem culpadas, assustadas, fumarem, beberem, se viciarem, abandonarem a escola e brigarem, como atestam diretores de escolas de todo o país. Eles prejudicaram os meios de subsistência, a economia, os direitos humanos, a saúde mental e a saúde física”.

O Estado de Israel foi o primeiro país do mundo a vacinar praticamente toda a sua população, por meio de um acordo firmado pelo então governo de Benjamin Netanyahu com a farmacêutica Pfizer, que envolveu o fornecimento de informações médicas de todos os israelenses para a companhia farmacêutica.

Israel foi também um dos primeiros países a impor medidas rígidas de apartheid sanitário, por meio da adoção de passaporte de vacinação interno que restringia o acesso a locais públicos e os direitos civis dos israelenses não vacinados. As medidas deram origem aos primeiros protestos no mundo contra a ditadura sanitária e criaram o ambiente político que levou à queda do governo de Benjamin Netanyahu no ano passado.

A carta original em hebraico, com tradução automática para o espanhol, pode ser vista neste na íntegra neste link .

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