Entre
11 de julho a 20 de dezembro foram feitas 1.320 detenções por motivos políticos
em Cuba, de acordo com um relatório da ONG Cubalex, que presta assistência
jurídica gratuita aos detidos.
Os
alvos das forças de segurança que respondem ao presidente Miguel Díaz-Canel
são os cubanos que participaram das mobilizações históricas de 11J
(11 de julho).
De
acordo a Cubalex, dos 1.320 detidos, 698 permanecem presos, enquanto os outros
estão em prisão domiciliar ou em liberdade sob fiança. Segundo o portal Infobae,
muitos enfrentam julgamentos que exigem penas que variam de um a 30 anos.
Do
total de presos, 49 eram menores no momento em que foram levados pelas forças
de segurança. Atualmente, 14 menores de idade, ou jovens que tinham menos de 18
anos no momento da detenção, continuam privados de liberdade e em condições que
violam os direitos humanos.
A
Cubalex denunciou a situação que um dos jovens enfrenta. “Brandon Becerra, um
dos menores detidos no #11J, está […] acamado em sua cela, vomitando e,
portanto, muito fraco. As autoridades se recusam a levá-lo ao hospital e
ameaçam transferi-lo para uma cela de isolamento, caso sua mãe denuncie [as
condições em que o filho se encontra]”, revela uma publicação da ONG no Twitter.
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