domingo, 19 de julho de 2020

Presidente da França Emmauel Macron, muda de direção e decide sair do isolamento para salvar a economia. E aí esquerda?

Coronavírus: França inicia reabertura do país com foco no ...

A França um dos países Europeus que é governado por esquerdista declarado, o Sr. Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron do partido social-liberal EM MARCHA, e que se opõe publicamente ao presidente Jair Bolsonaro, parece reconhecer que sua atitude de colocar o país em isolamento social em março de 2010 por causa da pandemia do novo corona vírus, causou mais prejuízo que os resultados do próprio COVID  e, decide reabrir tudo a exemplo do que sempre pensou o presidente brasileiro desde o inicio da pandemia.

Governo francês muda de direção política
Primeiro Ministro Jean Castex

O primeiro ministro que encabeçou a política de enfretamento ao covid-19 no país Edouard Philippe, renunciou dia 3 de julho e horas depois o presidente nomeou o conservador Jean Castex, que já estar trabalhando num plano para tirar a frança do isolamento e salvar a economia   

A pergunta que fica é como e esquerda brasileira que tanto culpa Bolsonaro de ser o principal culpado pelas mortes no Brasil por não ter adotado medidas drásticas de isolamento assim que começou a pandemia, agora que um de seus admiradores também afinou o mesmo discurso ou idéias com as de Bolsonaro? Será que vão ter a coragem de chamá-lo de assassino por reabrir a economia da França? Creio que não, porque a hipocrisia perderia o lugar pra coerência.


Por João Bráz

terça-feira, 7 de julho de 2020

JORDÃO: Depois de 20 anos seringueiros voltam a ganharem dinheiro produzindo borracha no município.


 
Ser. Antônio Figueira recebendo seu pagamento
e sendo parabenizado por ter feito a maior
quantia de borracha até o momento com 446 kg. 
O município de Jordão localizado no interior do Estado do Acre é um município que cresceu impulsionado pelo grande ciclo da borracha nos anos 60 a 70 quando milhares de seringueiros emprenharam-se pelos seringais, em sua maioria vindos do nordeste brasileiro, em busca do látex.

Na época, a borracha ainda se recuperava da grande queda sofrida pelo contrabando de 70 mil sementes feito pelo senhor Sir. Henry Alexandre Wickham (1846-1928), um botânico inglês que viveu na região de Santarém –PA em 1876, para Ásia.

Devido a insistência dos seringalista a produção da borracha se estendeu até os anos 90 e início dos anos 2000, quando definhou de vez, deixando centenas de milhares de famílias em total miséria e sem uma perspectiva de vida alternativa para garantir a sobrevivência de sua família.

20 anos depois, a única associação no município (ASAREAT) que representa esses antigos seringueiros, através do seu presidente João Braz, não desistiu de buscar parcerias para voltarem a produzir borracha pois ainda era o sonho de muitos deles antes de atingir sua velhice.
 
Presidente da Asareat João Braz alegre com a quantia da produção de borracha 
A primeira tentativa foi e 2015 através do governo do estado mas não deu certo, foi apenas mais uma promessa. Em 2016, participando de uma oficina em Tarauacá, a demanda foi repassada a Cooperativa Agroextrativista de Tarauacá-CAET, que despertou interesse e de lá pra cá foram 4 anos em busca de parcerias para impulsionar esse mercado. Foi quando a Associação SOS Amazônia conseguiu um projeto para fazer um levantamento da demanda pois a empresa Vest pretendia ampliar sua produção de tênis e precisava de borracha Acreana, de preferência.      

Hoje estamos concretizando a realização do sonho de muita gente, que ainda sonhavam em voltar às suas origens de seringueiros e ganhar dinheiro, dessa vez sem serem engados por um seringalista esperto. Ver as pessoas felizes com tudo isso nos deixa feliz também. Estão todos de parabéns.  Disse João Braz.

Para a presidente da CAET Socorro Amorim, a satisfação de tudo isso é ver que realmente o povo quer trabalhar, tem coragem e mostraram isso com a produção que superou a expectativa.


Quando eu ouvir a notícia no rádio pelo presidente da Asareat João Braz que havia a possibilidade dos seringueiros voltarem ganhar um dinheiro honesto e justo com a volta da seringa, a esperança por dias melhores na minha  família voltou a tocar meu coração e fiz uma simples oração a Deus para desse certo pois, estávamos cansados. Antes nossa renda baseava-se, na venda de algumas galinha, ovos, alguns queijos e farinha que ao todo somavam cerca de 5 mil por ano sem incluir as despesas e nosso trabalho. Com a borracha essa renda irar dobrar se Deus quiser- Disse dona Sebastiana esposa do seringueiro Manoel de Jesus(Duda).
 
Dona Sebastiana com seu esposo e filhos recebendo o pagamento da borracha.
Ouvimos muitas críticas de pessoas da cidade e também da zona rural dizendo que os seringueiros que receberam ajuda para iniciar os trabalhos, faltou receberem coragem pois eram uns preguiçosos e vimos que o povo é trabalhador e só precisa de um incentivo. Vale ressaltar que esse projeto até agora não recebeu ajuda do governo do estado, nem do governo municipal de Jordão ou vereadores. Foi financiado por Ong da Inglaterra juntamente com a empresa Vest da França que é o comprador internacional, o projeto para levantamento socioeconômico executado através da SOS Amazônia e a compra da borracha do seringueiro é feita pela Cooperativa de Tarauacá CAET.


Continuarei lutando até meus últimos dias à frente da associação para que possamos juntos, melhorar a vida das pessoas.










 













Parceiros:
P4F da Inglaterra
Vest
ICMBio
Caet
Asareat




Por João Braz